Quando escolheu seguir a especialidade de Neurocirurgia a doutora Kelly Cristina Bordignon Gomes mal sabia os desafios que enfrentaria na profissão. A médica é formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e fez Residência em Neurocirurgia no Instituto de Neurologia de Curitiba (INC). É cooperada na Unimed Costa Oeste há sete anos.

A doutora conta que a introdução na especialidade foi pela disciplina de Neuroanatomia ainda na faculdade, ministrada por um ex-professor neurocirurgião e, mais tarde, também preceptor de sua Residência. Além disso, foi monitora da disciplina por dois semestres contínuos e desenvolveu trabalhos na área Neurocirúrgica. “Os estágios voluntários na área só reforçaram o amor pela especialidade”, disse.

Dra. Kelly lembra como foi sua decisão pela neurocirurgia. “A experiência da técnica microcirúrgica também me impressionou e reforçou os laços com a Neurocirurgia. A escolha definitiva ficou mais óbvia quando os longos plantões e jornadas de trabalho eram complementadas por horas extras voluntárias”, ressalta.

Neurocirurgião

A médica destaca que “o papel do Neurocirurgião é saber navegar nutrindo a esperança frente aos desafios diários, mantendo a racionalidade e empatia para com a família e o paciente. É saber dosar a frieza necessária para contornar um grande desafio microcirúrgico e a candura no acalento à família. É, enfim, manter a busca pela perfeição mesmo que inexistente. O pêndulo oscila para nós diariamente, passamos de deuses a nada em questão de minutos. É uma progressão ordenada de decisão, ação e resultado”, justifica.