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Central Nacional Unimed usa telemedicina para aproximar clientes e adequar serviços

22 Maio 2020

Com a Lei nº 13.989/2020, que autoriza a utilização de telemedicina durante a pandemia de coronavírus, a união da tecnologia e da Atenção Primária à Saúde (APS) ajudou a Central Nacional Unimed a aproximar-se ainda mais do cliente em meio à atual crise no sistema de saúde do Brasil. 

“A regulação da telemedicina é um tema discutido e solicitado há muito tempo pelas operadoras de saúde. Neste momento, onde o isolamento social é fundamental para achatar a curva de infectados, essa ferramenta é uma forma de desafogar a procura por auxílio nos serviços de pronto atendimento, liberando espaço para quem realmente precisa”, disse Alexandre Ruschi, presidente da cooperativa nacional.

"Estamos usando a telemedicina como grande aliada, nas suas diferentes modalidades: teleorientação, teletriagem, telemonitoramento e teleconsulta. Juntas, elas colaboram para a coordenação do cuidado e a garantia do acesso, fundamentais para um sistema equalizado”, disse Daniel Albuquerque, superintendente de Provimento em Saúde da Central Nacional Unimed. 

Desde homologação da lei federal, a teleconsulta está sendo realizada para colaboradores da cooperativa nacional e seus dependentes, além dos beneficiários aderentes aos programas de Atenção Integral à Saúde (AIS). "O retorno está sendo bem positivo, com grande satisfação dos que estão utilizando", reforça Albuquerque.

Relação médico-paciente

A consulta por telefone ou videochamada é realizada pelas equipes das Clínicas Personal, de segunda à sexta, das 8h às 18h. O beneficiário também tem a opção de teleconsulta por meio do aplicativo HealthMap, disponível para download na plataforma Google Play (Android).

“A Atenção Integral à Saúde reforça a prática estruturada associada ao desenvolvimento de uma relação entre o médico e o paciente, com diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes. Mais do que nunca, essa cultura de desperdícios, de hospitalização e de uso desnecessário dos atendimentos de urgência e emergência devem ser repensados”, disse Abrão Nohra, diretor de Atenção à Saúde da cooperativa nacional.

Ainda de acordo com ele, a relação de confiança possibilitada por esse modelo dá maior segurança ao paciente que, por exemplo, está em dúvida se um sintoma que apresenta pode ou não ser Covid-19. “Ter um médico de família e uma equipe multidisciplinar, que conhece hábitos, rotina e histórico faz toda a diferença", ressaltou Nohra.

Conceito de cada atendimento

Na primeira semana de março, mesmo antes do decreto da pandemia, a Central Nacional Unimed criou a “Célula Covid-19”, dentro da Central de Atendimento, com o objetivo de evitar sobrecarga nos hospitais. Em apenas dois meses, mais de 7,8 mil pessoas foram atendidas, enquanto casos suspeitos, são monitorados pela área.

A adaptação interna do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), inclusive, serviu de experiência para a implantação do sistema de teleconsulta aos funcionários da cooperativa nacional e seus familiares. E, apesar de usar os mesmos canais (telefone e/ou videochamada), cada modelo de atendimento tem uma finalidade:

Teleconsulta - realizada com foco no atendimento eletivo para prevenção e cuidado dos beneficiários do programa de Atenção Integral à Saúde.

Teleorientação e Teletriagem - a Central de Atendimento faz a primeira avaliação e, tratando-se de contato referente ao coronavírus, o atendente orienta quanto às questões administrativas e de rede referenciada. Na presença de sintomas, direciona a chamada aos médicos da “Célula Covid-19” — que verificam as queixas apresentadas e a gravidade destas, podendo descartar a suspeita ou confirmá-la. Frente a um caso suspeito, a Teletriagem define dois caminhos possíveis: encaminhamento à rede hospitalar de imediato, ou Telemonitoramento. A Teleorientação existe desde 2017, como parte do “Programa de Atenção Materno Infantil”. O intuito é estimular a adesão ao pré-natal; promover o aleitamento materno corretamente; gerir a integração do novo membro à dinâmica familiar; e garantir os cuidados necessários tanto da mãe, quanto do bebê.

Telemonitoramento -  realizado desde abril de 2018 para monitorar pacientes crônicos, conforme plano de cuidado individual, promove a integralidade do cuidado. Nessa população, a cooperativa busca identificar sinais de alarme precocemente, bem como indicar a necessidade de avaliação médica presencial. No momento delicado atual, a capacidade do modelo foi ampliada. Em casos de suspeita de coronavírus, médicos da “Célula Covid-19” acompanham a evolução dos pacientes regularmente, adequando a conduta conforme necessário.

Confira alguns números de atendimento por modalidade

Plano de trabalho

Com base nos dados das diferentes assistências à distância e no registro de ocupação de leitos em toda a rede credenciada das praças — monitorado diariamente pela Central Nacional Unimed — é possível adequar os serviços de saúde e ativar planos de contingência, como a transferência via aérea e/ou terrestre de pacientes para outras localidades, se necessário.

“Isso possibilita o mapeamento das áreas mais afetadas e a previsibilidade para a necessidade de leitos. São informações que servem de guia a nossa equipe, para definirmos o direcionamento de esforços e recursos, com o propósito de assegurar o atendimento de todos os clientes Unimed”, disse Rodrigo Guerra, superintendente Executivo da cooperativa nacional.