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Unimed Mercosul realiza II Encontro de Atenção Integrada em Saúde

Unimed Mercosul realiza II Encontro de Atenção Integrada em Saúde

Unimed Mercosul realiza II Encontro de Atenção Integrada em Saúde

27 Dezembro 2013

No dia 25 de outubro, foi realizado pela Unimed Mercosul, o II Encontro de Atenção Integrada em Saúde. O evento aconteceu no Hotel Majestic, em Florianópolis e contou com a participação de aproximadamente 250 pessoas.

O encontro teve por objetivo reunir os profissionais de saúde, dentre eles diretores, cooperados, prestadores de serviços e colaboradores do Sistema para um dia de debates, troca de experiências e conhecimento de um tema tão importante para a nossa sociedade nos dias de hoje.

Para o Dr. Valdmário Rodrigues Júnior, diretor de integração cooperativista da Unimed do Brasil, “a Unimed Mercosul deu um exemplo de profissionalismo e de preocupação com o futuro. Este evento foi um berço de conhecimento e de informação que vai ao encontro das necessidades da mudança do atual sistema. Dr. Valdmário complementa que a Unimed do Brasil irá continuar apoiando esta onda de conhecimento e de inovações que vão ao encontro da mudança do modelo curativo para o modelo de atenção integral”.

O ponto mais alto do evento foi o lançamento do Manual de Atenção Integral à Saúde, do Sistema Unimed, organizado pelo Comitê de atenção integral à saúde da Unimed do Brasil -CAS. Dr. Cloer Vescia Alves, coordenador do Comitê de Atenção Integral da Saúde, da Unimed do Brasil e coordenador do curso de atenção primária à saúde da Fundação Unimed fez uma homenagem para os integrantes do comitê, agradecendo o comprometimento de todos. Dr. Cloer comentou ainda que o evento teve uma grande importância e apresentou ações a fim de consolidá-las. O coordenador explicou que a medida que temos um material escrito, robusto, contendo todo o detalhamento do que tem que ser feito e estas informações são divulgadas, para as consultas das diretrizes nele expostas, será possível alcançar um número ainda maior de pessoas que terão a oportunidade de colocá-las em prática com muito mais assertividade. Para finalizar, Dr. Cloer explicou que este manual será entregue em capítulos, mas que este já é o primeiro grande passo e complementa dizendo que “é bem diferente falar a respeito de uma ação e entregar o passo a passo do que deve ser feito com toda a validação científica que aqui se tem”. 






Confira alguns depoimentos de palestrantes:

Primeiro eu gostaria de parabenizar toda a organização e a iniciativa de fazer este encontro. Este evento foi maravilhoso para sensibilizar todas as pessoas que aqui compareceram desta necessidade que o Sistema está sentindo. Entretanto, algumas Unimeds vão dar certo, outras não vão acompanhar e outras ainda vão demorar a acontecer assim como algumas Unimeds que demoraram a acreditar e se encaixar no Sistema, mas eu acredito que é um trabalho que não temos outra opção, ou nós encampamos e vamos melhorando este modelo ou nós vamos virar uma daquelas grandes empresas que você imagina que nunca vai quebrar e que quebrou. Temos que pensar no Sistema de hoje, quanto mais se erra, mais gasta, mais interna, mais o hospital e o médico ganham. Então eles não buscam melhorar, ter mais qualidade, fazer coisas eficientes e o que nós estamos vendo aqui é esta qualidade, e esta atenção primária vai buscar a prevenção paternária de justamente evitar os males que o médico e o modelo assistencial médico poderiam causar ao paciente.

Dr. Péricles Taqueschi Otani, diretor de desenvolvimento humano da FESP e especialista em cirurgia geral e urologia

 
 

É muito importante que a rede da Unimed entenda a necessidade da atenção integrada, porque a Unimed tem grandes especialistas, grande tecnologia, mas o que falta é a integração verdadeiramente. E se falta integração o atendimento não é coordenado, pode ocorrer duplicação de serviços, a gestão de doença crônica não é bem organizada, e por isto o sistema de prestação de serviços não é confiável. Sabemos que existem serviços que a gente precisa e que não recebemos, sabemos que há outros serviços que não beneficiam a gente e que recebemos. E este é o problema da qualidade, sobre a baixa utilização, e temos que tentar regularizar estes problemas. Entretanto, a única forma de regularizarmos esta situação é dar atenção integrada aos pacientes. A integração precisa de sistemas de informação precisa unidade de coordenação do atendimento e precisa de APS.

Dr. Robert Janett, médico de atenção primária em Cambridge Family Health Aliance, de Boston