Revista Unimed - Ed. 35

16 Unimed Tubarão Vivasaúde Os homens e a necessidade do AUTOCUIDADO C adavezmais é comprovado que a saúde, mais do que genética, é consequência das escolhas e hábitos de vida. Hábi- tos saudáveis e acompanhamento de saúde preventivo são o caminho para o envelhecimento com qualidade de vida. Porémos homens costumamdarmenos atenção à saúde e realizam menos consultas médicas. “Nós, homens, vivemos emmédia 7 anosmenos que as mulheres. Isto acontece porque não existe a cultura da prevenção”, ressalta o urologista do Centro Médico Unimed, Dr. Daniel Albrecht Iser. Anos atrás, lembra, oMinistério da Saúde e a So- ciedade Brasileira de Urologia criarama Política Na- cional de Atenção Integral à Saúde do Homemcomo forma de levar o homem para dentro do consultório demaneira preventiva. Segundo dr. Daniel, a cultura do homemno Brasil é de correr atrás do prejuízo. Mas isto, comenta, não está relacionada apenas a problema sexual. “Agimos emvários pontos, desde a adoção de hábitos saudáveis, como alimentação e atividade física regular, para evitar problema car- diovascular. Mas temos que chamar atenção para doenças sexualmente transmissíveis, prevenção de quedas na terceira idade e câncer de próstata. Temo foco da sexualidade emque, a partir dos 50 anos há uma redução da libido, que, às vezes, acaba gerando problema sério na vida familiar e na autoestima do homem”, comenta. Para o urologista, isso precisa ser trabalhado de forma preventiva, preparando o homem para estas mudanças que acontecem com o envelhecimento e entender que há tratamentos disponíveis. “Este é um caminho para se ter uma vida mais saudável. Não há o autocuidado e, como não se cuida, quando chega aos 60 anos começama aparecer doenças que erampreveníveis e que agora levam a morrer mais cedo que as mulheres”, adverte. Há necessidade, de acordo com dr. Daniel, de se pensar na prevenção desde cedo, já na adoles- cência. As mães, pontua, têm o hábito de levar as filhas ao ginecologista antes de começarem a ter relação sexual, mas com os meninos não há esta cultura. “Levar o garoto ao urologista é base para se conversar sobre os tabus da idade, sobre a iniciação sexual e o uso da camisinha”, orienta. Os homens vivem emmédia 7 anos menos que as mulheres. Para o urologista do CentroMédico Unimed, Dr. Daniel Albrecht Iser, isto acontece porque não existe a cultura da prevenção masculina DIGITALVISION /GETTYIAMGES/DIVULGAÇÃO

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