Biomarcadores Auxiliam na identificação dos diferentes fenótipos e endotipos, bem como predizem a resposta ao tratamento da asma grave: • Escarro induzido (EI) é um método não invasivo que permite a quantificação do padrão de células inflamatórias em vias aéreas, caracterizando inflamação eosinofílica T2 alta na asma, com variação ≥ 2% ou ≥ 3%, porém de difícil implantação na prática clínica; • Eosinófilos no sangue periférico (EosS): a presença de eosinofilia no sangue está associada a maior gravidade e risco aumentado de exacerbação da asma, e a melhor resposta ao tratamento com CI. O ponto de corte de EosS ≥ 150 células/µL para caracterização de inflamação T2 alta; • IgE: o fenótipo alérgico é confirmado por história clínica associada a teste cutâneo (teste cutâneo por puntura) positivo e/ou IgE sérica específica positiva para pelo menos um aeroalérgeno; • FeNO: marcador para inflamação eosinofílica, a elevação de FeNO e EosS representam diferentes aspectos da inflamação T2 alta. Correlaciona-se a maior comprometimento da função pulmonar e a exacerbações mais graves. Asma grave eosinofílica não alérgica Início de asma tardio associado à inflamação eosinofílica, mas não atopia. Predomina no sexo feminino e asmáticos com rinossinusite crônica com ou sem polipose nasal e/ou obesidade. Gatilhos não alérgicos, como poluentes ambientais ou ocupacionais, irritantes ou micróbios. Possuem maior limitação ao fluxo aéreo e menor resposta aos corticoides. O fenótipo é confirmado por eosinófilos sanguíneos ≥ 150 células/µL ou eosinófilos no escarro ≥ 2%; E IgE específica negativa ou teste cutâneo de leitura imediata negativo. 110
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