Os fatores de mau prognóstico da EA incluem mudanças estruturais radiográficas à alteração inicial, acometimento do quadril, baixo nível socioeconômico, idade jovem no início da doença, tabagismo, uveíte, dactilite, VHS/PCR elevadas e resposta insatisfatória aos AINEs, persistência de atividade de doença alta (BASDAI ≥ 4). O tratamento com os AINE é recomendado em primeira linha para pacientes com Espondiloartrite axial (EpA) - Espondilite anquilosante e Espondoloartropatia axial não radiográfica em atividade, e cerca de 80% dos pacientes evoluem com melhora dos sintomas de dor e rigidez. Se não houver alívio da dor em 2 a 4 semanas com o AINE em doses máximas toleradas, considerar troca para outro AINE. As injeções intra-articulares de glicocorticoides (GC IA) em sacroilíacas podem ter benefício de curto a médio prazo para os casos não responsivos a AINE e com dor isolada em sacroilíacas. As MMCDs não têm efeito estatisticamente signiticativo quando comparado ao placebo e não acrescenta benefícios em pacientes com manifestações axiais em uso de anti-TNF. As medicações imunobiológicas devem ser consideradas em espondiloartrite axial ativa e grave, com falha terapêutica aos AINEs, pois há evidência de redução da atividade de doença e melhora da função física. Todos os anti-TNF são superiores ao placebo para induzir resposta clínica em 12 semanas, sem diferença estatatística na comparação direta entre eles. O infliximabe parece ser o melhor tratamento entre os anti-TNF adalimumabe, etanercepte, golimumabe e certolizumabe pegol. Em geral a resposta aos MMCDbio é rápida, em menos de 6 semanas e mantido por até 10 anos. Pacientes jovens, do sexo masculino, com PTC reativa elevada, HLA-27 positivo, menos fadiga e ausência de uso prévio de anti-TNF são fatores associados de melhor resposta. Não há recomendação baseada em evidência de um anti-TNF em relação aos demais, todos são considerados igualmente eficazes. Estudos confirmam que a troca de etanercepte ou infliximabe para adalimumabe, tem melhora na resposta ao tratamento, na prática diária. Em adultos com espondilite 50
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