MANUAL DE USO RACIONAL DE MEDICAÇÃO BIOLÓGICA

axial não radiográfica ativa com falha terapêutica ao AINE, com relação a melhora no escore ASAS, os estudos apontam que os efeitos de tratamentos com secuquinumabe não são diferentes de etanercepte ou placebo, mas menos eficazes que o tratamento com adalimumabe, certolizumabe pegol e golimumabe. Considerando a atividade de doença e capacidade funcional, os efeitos de tratamentos com secuquinumabe não foram diferentes daqueles com etanercepte e adalimumabe, mas menos eficazes que tratamentos com certolizumabe pegol e golimumabe. Golimumabe e certolizumabe pegol apresentaram-se como tratamentos associados a maiores probabilidades de serem os melhores para todos os desfechos. O ixequizumabe não foi incorporado ao PCDT de Espondiloartropatias do Ministério da Saúde 2021, porém, as indicações para o uso em espondilite axial radiográfica e espondilite axial não radiográfica, constam em bula registrada na Anvisa, e por esse motivo possuem cobertura conforme DUT 65.3. Nossa proposta é escalonar os imunobiológicos conforme análise do Conitec: O tratamento inicial para EpA é o AINE, em caso de não resposta em 3 meses, iniciar MMCDbio Anti-TNF em 1ª linha. Se EA ativa e não houver preferência entre os Anti-TNF, priorizar o infliximabe. Se EpA não radiograficamente ativa, e não houver preferência entre os Anti-TNF, priorizar golimumabe ou certolizumabe pegol. Se houver falha com anti-TNF em primeira linha, em doses adequadas por 6 meses, substituir por outro Anti-TNF ou IL-17A (secuquinumabe em 2ª linha). Se houver falha após o 2º anti-TNF ou secuquinumabe, usar um terceiro anti-TNF ou secuquinumabe (se não tiver sido utilizado). Na ausência de resposta por pelo menos 6 meses, deve-se suspender a terapia. Não recomendado uso rotineiro de ixequizumabe, deve ser reservado aos pacientes que não podem usar o secuquinumabe. 51

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