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ESPUMANTES
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O espumante pode ser branco, pode ser rosado e até tinto.
Pode ser doce, meio doce, meio seco e muito seco - e
sua acidez, em geral elevada para emprestar-lhe frescor,
também é bastante variável. Pode ter de 5,5% a pouco mais
de 12% de álcool. Já a quantidade de gás carbônico varia
bastante de um tipo para outro.
Na verdade, o sabor do champanhe e do espumante está
diretamente associado ao aroma e às suas bolhas, para os
especialistas no assunto, considerados como o “sabor do
mar”. Por essa razão, diz-se que uma taça de champanhe
é como se fosse “o oceano em miniatura”. Na verdade, as
pequenas bolhas são chamadas de tensioativos carregados
de aromas. Quando as bolhas estouram, liberam os aromas
e sabores das uvas que produzem a bebida. Segundo
pesquisa realizada pela Universidade de Reims (a maior
cidade da região de Champagne, França), uma garrafa de
Champagne pode produzir cerca de 100 milhões de bolhas
e oferece ainda uma boa área para hospedar os tensioativos.
Temperatura ideal
Em vinhos contendo dióxido de carbono, como os
espumantes, quanto mais alta a temperatura, mais gás se
evapora. Em temperaturas acima de 20º C, os componentes
de sabor da bebida se evaporam mais facilmente, assim
como o álcool. Na “temperatura ambiente”, quente demais, o
vinho fica alcoólico, perde a acidez, estrutura, firmeza e sua
harmonia.
A garrafa de champanhe deve ser guardada numa
temperatura de 10 a 12º C, umidade de 60 a 70%, ser bem
protegida, principalmente contra a presença de luz - perigoso
inimigo da bebida. Por isso, as garrafas costumam ser de um
verde bem escuro ou protegidas com um celofane amarelo.
Um champanhe deve ser gelado num balde com gelo e
água, com o primeiro constantemente renovado. Deve ser
servido entre 6 e 8º C, se seco. Ou entre 5 e 6º C, se doce.
Se uma garrafa vai ficar no balde por algum tempo, o
ideal é fechá-la, para que perca apenas um mínimo de
sua efervescência. Para isso, existem tampas especiais para
espumantes.