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processo, que enfrentaremos apreensões e novos desafios,
mas esse é o único caminho se pretendemos nos manter no
jogo. Sem a verticalização, nosso futuro ficaria comprometido",
diz Celso Barros, presidente da cooperativa.
Para o superintendente geral Humberto Modenezi, gerir
uma organização com as características da Unimed-Rio no
atual contexto de mercado é como jogar uma partida de
xadrez que nunca termina. "Estamos movimentando nossas
peças todo o tempo, sabendo que uma decisão equivoca-
da pode levar a um xeque a qualquer momento. Atacar e
defender fazem parte desse jogo, e manter o equilíbrio e
a visão estratégica é vital para se sair bem nele".
Atacar e
defender fazem
parte do jogo e
manter o equilíbrio
e a visão estratégica
é vital para sair-se
bem nele
volvendo as consultorias do Banco Fator e da Viscoplan, entre
outras. A estrutura assistencial própria começou a tomar for-
ma em janeiro de 2008, com a aquisição do terreno de 18
mil m
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para o Hospital, num ponto estratégico na ligação da
Barra da Tijuca com o restante da cidade, a Av. Ayrton Senna.
Os estudos para a rede própria mostravam que, para ter
efeitos positivos mais relevantes, ela deveria ser construída
com base no conceito de hierarquização, ou seja, por uni-
dades de diferentes níveis de complexidade. O hospital ocu-
pará o topo da estrutura, destinado a atender média e alta
complexidades, enquanto o primeiro nível assistencial (ur-
gência e emergência) é oferecido em prontos atendimentos.
Essa é uma mudança de paradigma para uma cooperativa
que durante 40 anos apenas cuidou da operação de um pla-
no de saúde. Mas os tempos mudam, os desafios são outros,
e para garantir a sustentabilidade do negócio foi necessário
modificar. "Sabemos que há um tempo de maturação nesse
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