Revista Unimed BR - N°7/Ano 3 - page 61

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Agosto | 2013 . N
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07 . Ano 3 . REVISTA UNIMED BR
A mesa que tratou dos honorários
médicos foi encabeçada por Eudes
de Freitas Aquino, presidente da
Unimed do Brasil, e teve Florentino
Cardoso, presidente da AMB, como
moderador. Entre os debatedores
estavam Valdmário Rodrigues Jú-
nior, diretor de Integração Coope-
rativista e Mercado da Unimed do
Brasil; Sérgio Ossamu, presidente da
Unimed Curitiba; e Márcio Pizzato,
presidente do Conselho de Adminis-
tração da Unimed Porto Alegre.
Os dirigentes das cooperativas de
Curitiba e Porto Alegre mostraram
seus bons números, incentivando os
demais na busca pela melhor remu-
neração dos médicos cooperados.
Eles também citaram a complexida-
de do tema, o que dificulta a conclu-
são sobre qual seria o valor adequa-
do para cada caso.
Edevard J. de Araujo, diretor de
Marketing e Desenvolvimento da
Unimed do Brasil, e moderador da
mesa sobre a mudança do modelo
assistencial, destacou a importân-
cia do novo modelo já implantado
por algumas Unimeds. Na sequên-
cia, Marta Oliveira, gerente-geral de
Regulação Assistencial da ANS, mos-
trou dados que ressaltam a neces-
sidade de revisão. "Estamos discu-
tindo na Agência a sustentabilidade.
Não temos dúvida de que para alcan-
çá-la hoje é preciso pensar o modelo
assistencial praticado. É preciso re-
organizar e mudar a gestão assisten-
cial como um todo", disse.
Com a mesma opinião, Cloer Ves-
cia, consultor médico da Unimed do
Brasil, está otimista com o projeto
que vem sendo bem aceito pelas
Singulares. "A proposta é mostrar
que o assunto está na Agência e que
ela está conosco e reconhece nosso
trabalho. Além disso, falo em nome
do Comitê de Atenção à Saúde, que
aglutina todas as ações em prol da
mudança do modelo, expondo o que
a Unimed do Brasil está fazendo. E,
por fim, a apresentação do case da
Unimed Vitória, comprovando na
prática tudo o que já havíamos le-
vantado. Não estamos falando em
teoria, mas em planejamento, im-
plantação e resultado", disse Clo-
er, referindo-se à participação de
Márcio Almeida, presidente da Uni-
med Vitória.
Em sua palestra sobre o Registro
Eletrônico de Saúde, Cesar Neves,
diretor de Tecnologia e Serviços da
Unimed do Brasil, discorreu sobre a
relevância da tecnologia na saúde
suplementar, salientando que o com-
partilhamento de dados diminui os
custos, entre outros benefícios. Cesar
também indicou os passos que de-
vem ser dados para a implantação do
RES e apresentou as fases do projeto,
que promete mudar completamente
o modelo atual, evitando falhas como
a repetição de exames e até salvan-
do um paciente por meio do acesso
à informação. "É preciso ter gestão da
saúde com acesso a dados de qual-
quer lugar", reiterou o dirigente.
Destaque também à apresentação
do presidente do Data Popular, Re-
nato Meirelles, que falou sobre a
mudança do mercado de assistên-
cia à saúde no Brasil, que se deve
ao crescimento das classes C e D
e impacta diretamente o negó-
cio de saúde. "Houve aumento do
emprego formal, o que representa
uma chance enorme para os pla-
nos empresariais avançarem e, num
segundo momento, maior parcela
da sociedade com mais dinheiro e
condições de arcar com planos de
saúde". Para ele, "a questão é como
conquistar a classe C, que hoje re-
presenta 53% da população e movi-
menta 1 trilhão de reais".
A questão dos recursos próprios
mereceu mesa-redonda, presidida
por Mairton Pereira de Lucena, pre-
sidente da Unimed Fortaleza, que
conta com um dos hospitais mais
antigos do Sistema e de referência.
"Os hospitais são estruturas extre-
mamente importantes no sistema
cooperativo, principalmente nas
grandes Unimeds", disse.
Helton Freitas, diretor da Seguros
Unimed e presidente da Unimed Be-
lo Horizonte, mostrou a experiência
de sucesso da Singular mineira. En-
tre outros projetos, ele citou a cons-
trução do Instituto de Desenvolvi-
mento, Ensino e Pesquisa em Saúde
e a Central de Consultórios Médicos.
"Nós já estamos investindo em ser-
viços próprios e entendo que temos
de investir ainda mais", disse Helton.
Alexandre Ruschi, diretor da Seguros
Unimed, alertou para os desafios do
investimento hospitalar no Sistema
Unimed, reforçando a preocupação
da Unimed do Brasil em encontrar
formas para viabilizá-lo. Por fim, Re-
nato Couto, presidente da IAG Saúde
(Instituição de Acreditação e Gestão
em Saúde), fez críticas construtivas
e apresentou modelos alternativos
para bons investimentos.
Professor de Medicina do Trabalho
da Faculdade de Ciências Médicas
da Santa Casa de São Paulo e pes-
quisador do Fundacentro, José Tar-
císio Penteado Buschinelli apresen-
tou o novo produto para o Sistema
Unimed: o Saúde Ocupacional. "O
objetivo foi dar o start para os diri-
gentes na Saúde Ocupacional (SOU),
programa extremamente importan-
te do ponto de vista estratégico para
a Unimed do Brasil e para todas as
Singulares, além de gerar receita",
explicou Tarcísio, coordenador téc-
nico da iniciativa.
Para Valdmário Rodrigues Júnior,
diretor de Integração Cooperativis-
ta e Mercado da Unimed do Brasil,
o 15º CONAI foi, mais uma vez, um
marco de troca de informações que
levam sustentabilidade às coope-
rativas. "Foram abordados temas
atuais, palpitantes e de interesse
de todos os dirigentes e represen-
tantes das Unimeds. Também foi
gerado um entendimento amplo
de que todo o sistema cooperativo
necessita urgentemente de pro-
fissionalização da sua gestão. Não
existe mais lugar na saúde privada
do Brasil para amadorismo".
Valdmário Rodrigues Júnior, diretor
de Integração Cooperativista e
Mercado da Unimed do Brasil
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