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Voltar Obesidade, Vamos encarar e resolver?
A obesidade é considerada uma doença crônica definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o acúmulo anormal ou excessivo de gordura no corpo. Importante saber que a avaliação e o tratamento da Obesidade são contínuos e demorados.
O diagnóstico de obesidade é feito pelo cálculo do índice de massa corporal (IMC): peso (em kg) dividido pelo quadrado da altura (em metros). Resultados acima de 30 já indicam obesidade e maior predisposição a outras doenças.
Classificação do IMC:
Menor que 18,5 – Abaixo do peso Entre 18,5 e 24,9 – Peso normal Entre 25 e 29,9 – Sobrepeso (acima do peso desejado) Igual ou acima de 30 – Obesidade
Exemplo: João tem 83 kg e sua altura é 1,75 m Altura x altura = 1,75 x 1,75 = 3.00625 IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10 O resultado de 27,10 do IMC indica que João está acima do peso desejado (sobrepeso) Apesar de ser um método prático e rápido, o IMC nem sempre é o mais preciso. Isso porque desconsidera a distribuição de gordura no corpo e as proporções corporais.
Uma forma de controlar essa limitação é também analisar, além do IMC, a circunferência abdominal. Nesse caso, medida igual ou superior a 94 cm em homens e 80 cm em mulheres são sinais de alerta, principalmente para doenças do coração
Combater a obesidade não é uma corrida contra a balança e a fita métrica a todo custo.
Na maioria das vezes, dietas milagrosas levam ao efeito sanfona – emagrecer e engordar com frequência. Isso porque o corpo passa pelo menos 12 meses tentando recuperar os quilos perdidos – reduzindo o gasto metabólico e aumentando a sensação de fome.
Segundo estudos citados pela ABESO, para cada quilo perdido, o gasto metabólico cai em média 30 calorias e a fome aumenta em 100 calorias.
Emagrecer também não é apenas questão de “força de vontade” ou “vencer a preguiça e a gula”. Abordagens desse tipo reforçam o estigma e fazem a perda de peso parecer mais fácil do que realmente é.
No longo prazo, esse tipo de crença pode abalar a autoestima, desencadear quadros de ansiedade e ainda prejudicar o próprio sistema metabólico.
A obesidade é uma doença crônica com componentes genéticos, hormonais, psicológicos e ambientais, não é consequência exclusiva de maus hábitos ou questão estética. Por isso, é recomendado que o tratamento seja feito com acompanhamento médico.
O profissional analisará cada caso individualmente, considerando os fatores envolvidos para definir se é o caso de tratamento com remédios ou mesmo cirúrgico.
Em dúvida sobre qual especialidade procurar? Confira aqui: Clínico geral, Nutrólogo ou Endocrinologista.
Qualquer que seja o caminho indicado pelo médico, a adoção de um estilo de vida saudável é o primeiro passo. E a caminhada é contínua. Mais importante que, quando necessário, perder muito peso em pouco tempo é reduzir gradualmente, mantendo essa perda.
Segundo a ABESO, pequenas perdas de peso (e manutenção desse novo peso) já trazem melhorias significativas para a saúde:
Perda de 5% do peso:
Melhor taxa de colesterol HDL (o colesterol bom) Melhor qualidade de vida Menos gordura no fígado (esteatose hepática) Perda de 5 a 10% do peso:
Melhora na função urinária Menos dores nos ossos e articulações Menos problemas de mobilidade com aumento da idade Possível redução do risco de depressão Perda de mais de 10%:
Menos chance de desenvolver doença no fígado não ligada ao consumo de álcool (esteato-hepatite não alcoólica) Menos problemas no coração e sistema circulatório além de melhor controle da glicemia (Diabetes), melhor capacidade respiratória e diminuição da resistência a ação da insulina, seja ela própria ou medicamento. Os números da balança e da fita métrica são importantes como indicadores para acompanhamento médico, mas não são um fim em si mesmos.
Reduzir a gordura abdominal, adotando a prática de exercícios aeróbicos e alimentação equilibrada ajudam a viver mais e melhor, mas esse processo é lento e gradual.
É preciso amar o corpo, independentemente do tamanho dele, para cuidar. O que você fez pela sua saúde hoje?