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Foi conceituada em 1970 pelo psicanalista alemão Freudenberger que constatou a síndrome em si mesmo, a síndrome de burnout é definida como um estado de tensão e exaustão física, emocional e mental extrema, cujo motivo primário está relacionado com a atividade/ ambiente profissional.
Muitas vezes é confundida com estresse pela semelhança de sintomas. No entanto, essa síndrome pode resultar num estado de depressão profundo, e por isso seu reconhecimento, assim como buscar ajuda profissional o quanto antes, são fundamentais.
Os sintomas e sinais presentes na síndrome de burnout podem se manifestar tanto física quanto psicologicamente, a depender de cada caso e geralmente quando o indivíduo planeja ou é pautado para objetivos de trabalho em que acredita não ter capacidade suficiente para cumprir.
Os sintomas costumam surgir de forma leve, porém tendem a piorar com o passar dos dias se nenhuma intervenção é feita. Junto ao esgotamento físico e mental, à sensação de impotência e à falta de expectativas, a síndrome de burnout pode cursar com:
— Dores de cabeça;
— Dores musculares;
— Dores abdominais;
— Insônia;
— Dificuldade de concentração;
— Alterações no apetite;
— Negatividade;
— Isolamento;
— Nervosismo;
— Alterações súbitas de humor;
— Pressão alta;
— Irritabilidade e/ou tristeza;
— Apatia;
— Anedonia.
Nesses casos, é importante salientar que o problema não surge por conta de uma falha pessoal, e sim como consequência de uma incompatibilidade entre o relacionamento do indivíduo com a sua atividade profissional, seja pelo volume de trabalho, pela falta de reconhecimento pessoal ou da equipe, pela incompatibilidade de valores.
Há quem viva várias fases de uma vez, ou vá direto para as mais graves, mas vale a pena refletir se você pode estar em alguma delas.
1) Necessidade de aprovação
É uma ambição além da conta. Quando, por exemplo, você passa a precisar provar o tempo todo aos colegas – e principalmente, a você mesma – que está fazendo um ótimo trabalho.
2) Excesso de trabalho
Como você começa a exigir mais de si mesma, acaba estendendo o expediente para dar conta de tudo. Por isso, é comum chegar mais cedo e ser uma das últimas a sair do escritório, além de assumir várias responsabilidades de uma só vez, sem contar com a ajuda de ninguém. “Você está sempre aquém do nível de exigência que você mesma se coloca, então, embora sinta o cansaço mental, você se doa cada vez mais”.
3) deixar necessidades pessoais de lado
Quando toda sua vida começa a girar em torno do trabalho, você relega em segundo plano atividades como dormir o suficiente, comer bem e estar perto da família e dos amigos. São sacrifícios feitos em função do trabalho e que vão desenhando o quadro da síndrome do burnout.
4) Recalque de conflitos
Você até percebe que está com problemas, mas não consegue identificar a causa deles. Como não há tempo para investigar, ocorre uma fuga dos sintomas – afinal, você não quer demonstrar fraqueza justo agora que tem tanto trabalho. “Você se acha fraca ao se comparar a colegas bem-sucedidos”.
5) Revisão de valores
Suas percepções começam a mudar, ou seja, o que antes você considerava errado passa a fazer parte do seu cotidiano. “São mudanças no aspecto ético: você começa a desvalorizar desde coisas simples até as mais importantes, e muda a forma como avalia o trabalho do outro”. Se você adota o hábito de almoçar na mesa para não perder tempo, começa a achar errado que seu colega saia para comer num restaurante ou no refeitório da empresa, por exemplo.
6) Negação do problema
Aqui surge a impaciência com o outro e uma irritabilidade maior no dia a dia, o que pode comprometer a produtividade e a convivência com colegas de trabalho. Frequentemente, passa a ver quem não trabalha no seu ritmo como preguiçoso ou indisciplinado. Suas atitudes e o stress crescente estão diretamente relacionados à pressão e ao excesso de demandas, mas você ainda não entende que precisa de ajuda.
7) Afastamento
Nesse estágio, o contato social é drasticamente reduzido. Assim, você se sente cada vez mais sozinho e sem perspectivas de melhora. “Mesmo se você adorava fazer happy hour com o grupo do trabalho, agora sai voando do escritório para nem te convidarem”.
8) Mudanças de comportamento
Você não consegue sustentar as próprias mudanças e passa a se fechar para os outros. Além disso, deixa de ver importância no próprio trabalho e se sente completamente desvalorizado.
9) Despersonalização
Você perde o contato com si mesmo e passa a viver no piloto automático. Dessa forma, não tem percepção das necessidades pessoais ou motivação para trabalhar. É como se você se desconectasse de tudo o que acredita ou gosta de fazer.
10) Vazio interno
O vazio, que já estava crescendo, se expande drasticamente. Muitas vezes, a pessoa pode recorrer a qualquer coisa para preenchê-lo. Podem acontecer exageros na alimentação, em relações sexuais e até vícios como drogas e álcool.
11) Depressão
É o estágio em que os sintomas do burnout se confundem com os da depressão. A vida perde o sentido, a pessoa se torna apática e indiferente a tudo o que acontece. “Você sente uma exaustão e se arrasta para o trabalho e para a vida, fica terrivelmente abalado”.
12) Síndrome de Burnout
Na última etapa, ocorre o colapso, um esgotamento mental e físico, que deixa a pessoa incapacitada para trabalhar. É quando não há mais alternativas e é preciso se afastar do trabalho e buscar urgentemente um tratamento com psicólogo e/ou psiquiatra. Além disso, podem ocorrer também manifestações físicas, como taquicardia, sudorese e crises de pânico.
O diagnóstico da síndrome deve ser realizado através de anamnese e exame clínico adequado por um profissional especialista de saúde mental, seja ele psicólogo ou psiquiatra. Em relação ao tratamento, esse deve ser individualizado, podendo ser necessária a associação de medicação e psicoterapia.
Ao sentir um ou mais sintomas listados a seguir, procure ajuda especializada. Essa síndrome evolui muito rapidamente para casos severos de depressão e ansiedade. Atente-se se você estiver sentindo:
— Exaustão extrema, física e mental;
— Dor de cabeça frequente;
— Alterações no apetite: sentir mais ou menos fome;
— Sentimentos de fracasso e insegurança;
— Dificuldades para se concentrar;
— Pensamentos negativos constantes;
— Sentimentos de derrota e incompetência;
— Desânimo;
— Alterações de humor;
— Aumento da pressão arterial;
— Alteração dos batimentos cardíacos;
— Problemas no sistema gastrointestinal (estômago e intestino).
Estratégias podem incluir: atividades físicas regulares; realização de atividades de lazer e que “fujam” da rotina diária; participar de atividades de lazer com amigos e familiares; conversar com alguém de confiança sobre o que está sentido; evitar uso de álcool ou outras substâncias que podem aumentar a confusão mental.
Além disso, é fundamental que haja uma rotina de sono e descanso diário adequado. Ou seja, é necessário encontrar um equilíbrio entre o trabalho, lazer, família, vida social e atividades físicas.
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