Revista Unimed BR - Edição 16 - page 31

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Abril/Maio | 2015 . N
o
16 . Ano5 . REVISTAUNIMEDBR
Talmãe, tal filha
Assim como Gleice, Nivalda foi
dignosticada com infertilidade
aos 21 anos, quando estava re-
cém-casada. "Omédicodisse, na
época, quemeuúteroera infantil
equeeu teriade fazer tratamen-
to. Após alguns anos de tentati-
vas frustadas, resolvemos adotar
Daiane. Naquele mesmo ano,
em 1983, engravidei de Gleice.
As duas têm apenas 9meses de
diferença", conta a catarinense
que, três anos depois, engravi-
dou naturalmente da terceira
filha, Laize, hojecom28anos.
Entendacomo funciona
abarrigasolidária
Para regulamentar a gestação de substituição no Brasil, o
ConselhoFederal deMedicinacriou, em2013, uma resolu-
çãoqueadiferenciada "barrigadealuguel", por nãoenvol-
verqualquer tipode lucro. Confiraalgumas regras:
-As doadoras temporárias doúterodevempertencer à fa-
mília de um dos parceiros num parentesco consanguíneo
atéoquartograu, ouseja, sermãe, irmã, tiaouprimadeum
deles. Em todososcasos, a idade limiteéde50anos.Como
o tratamento de Nivalda começou antes da data da apro-
vaçãoda resolução, a fertilizaçãopôde ser realizada sem a
restriçãode idade
-Adoação temporáriadoúteronãopode ter caráter lucra-
tivooucomercial
- Dentre alguns dos documentos que devem constar no
prontuáriodospacientesdas clínicasde fertilização, estão:
Termo de Consentimento Informado assinado pelos pais
genéticos e pela doadora temporária do útero; relatório
médico comoperfil psicológico, atestando adequação clí-
nicaeemocional dadoadora temporáriadoútero; contrato
entre os pais genéticos e a doadora, estabelecendo clara-
menteaquestãoda filiaçãodacriança; garantiado registro
civil dacriançapelospaisgenéticos; aprovação, porescrito,
comprovandoqueo cônjugeouo companheirodadoadora
estácientedadoaçãodoútero
ApediatraClarissaAlmeida,
responsável peloscuidados
comobebê
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