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Abril/Maio | 2015 . N
o
16 . Ano5 . REVISTAUNIMEDBR
O
quevocê faria sedescobrisseque suafilha, de ape-
nas 16 anos, não pode engravidar? A catarinense
NivaldaMariaCandioto teveuma reação inusitada
eprometeugeraronetoem seupróprioventre. Catorzeanos
mais tarde, ela recebeu uma ligação da filha, Gleice Raupp
da Cunha, perguntando se a proposta ainda estava de pé.
Imediatamente, Nivaldaaceitoucumprir suapromessaeco-
meçou a preparação para engravidar aos 55 anos de idade,
depoisdeduasgestaçõesna juventude.
"Ao saber que Gleice não tinha útero, me propus a ser sua
barriga solidáriaquandoelaquisesse. Fizo check-upgeral e
constateiquemeuúteroestavasaudávelpara receberosem-
briões", explicaavendedora,que teveapoio incondicionaldo
marido - pai deGleice e com quem é casada há 37 anos - e
de todaa família.
Após a primeira tentativa de fertilização comomaterial ge-
nético da filha e do genro, realizada em uma clínica de re-
produção assistida em São Paulo, Nivalda fez seu pré-natal
com o ginecologista e obstetra da Unimed Criciúma Gilson
Henrique Strobel, especialista em gravidez de alto risco.
"Certamenteessa foi agestaçãomais inusitadaqueeuacom-
panhei em 18 anos de profissão", afirma omédico, também
responsável pelo parto do tão esperado bebê, Arthur Raupp
da Cunha, nascido em 5 de fevereiro de 2015, no Hospital
UnimedCriciúma, com3,615quilose51centímetros.
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NesteDiadasMães, conheçaahistóriadeuma
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