Revista Unimed - Ed 21 - page 8

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REVISTAUNIMEDBR . N
o
21 . Ano6 . Fev/Mar | 2016
NOALVO
A principal particularidade dos
nativosdigitais-como também
são chamados - é que gostam
de zapear. Daí o Z. Essa juven-
tudemuda de um canal para o
outro na televisão, vai da inter-
net para o telefone, do telefone
paraovídeoeretornaà internet.
Garotas e garotos daGeraçãoZ,
em sua maioria, nunca conce-
beram o planeta sem compu-
tador, chats ou telefone celular.
E a maneira de pensar, cla-
ro, foi influenciada desde o
berço pelo complexo e veloz
mundo que a tecnologia nos
apresentou. Por isso se sen-
tem à vontade quando ligam,
ao mesmo tempo, a televisão,
o rádio e o telefone, escutam
músicaeacessama internet.
Outra característica essencial
dessa geração é o conceito de
mundo que ela possui, desape-
gada das fronteiras geográficas.
Para eles, a globalização não foi
um valor adquirido no meio da
vida a um custo elevado. Apren-
deram a conviver com ela já na
infância. Como informação não
lhes falta, estãoumpassoà frente
dos mais velhos - concentrados
em seadaptar aosnovos tempos.
Enquantoosdemaisbuscamad-
quirir informação, o desafio que
se apresenta à Geração Z é de
outra natureza: aprender a sele-
cionar e "separar o joiodo trigo",
o que, aparentemente, não se
resolve com um tablet, nem um
smartphone.
"Os jovens são extremamente
antenados emuito rápidos, po-
rém perdem o foco facilmente
- sãomuitososestímulos, eeles
estão conectados com o mun-
do todo. Não conseguem dar
prosseguimentoadeterminadas
atividades, são um pouco desa-
tentos e até displicentes, em-
bora tenham bastante energia.
Muitos também não têm foco
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