Revista Ampla Edição 33 | Unimed Paraná - page 4

A ginecologista e obstetra Cristiane
Schneckenberg, natural de Florianópolis e
atuante em Ponta Grossa há 16 anos, encon-
trou na dança de salão uma das formas de ser
feliz. "Representa prazer e desafio", destaca.
Ela conta que a vontade de dançar surgiu por
admirar a energia e a magia que se expressa
pela atividade e, junto de seu par, seu marido
Marcos Schneckenberg, médico veterinário, fa-
zem aulas entre duas e três vezes por semana
há cerca de 10 anos.
"Tudo começou por um encantamento com
a dança de casais. Mesmo não tendo nenhuma
formação relacionada à dança, eu e meu esposo
resolvemos tentar", lembra. O que mais a agrada
nesse hobby é a possibilidade de se expressar
pelo movimento. "Proporciona-me momentos
de realidade totalmente diferente da rotina. O
resultado é descontração e relaxamento", relata.
Desde que começou a dançar, Cristiane se sente
mais consciente do seu corpo e se preocupa em
estar em forma para dançar melhor. "Contribuiu
positivamente para meu relacionamento com
meu esposo e me proporcionou novas amiza-
des. No geral, a dança de salão trouxe novas
descobertas de corpo e alma", avalia.
Aprendizado
A médica ainda conta que o
interesse pela dança aumentou gradativamente.
"No início não foi muito fácil, o "diálogo dançan-
te" era um desafio e começamos a fazer aulas de
diferentes ritmos: bolero, samba (meu preferido),
salsa, forró, tango, soltinho e zouk. A dança de
salão mistura a busca corporal individual e única
com o necessário compartilhar do movimento",
analisa. Inicialmente, faziam aulas esporádicas,
mas logo passaram a fazer regularmente. "Co-
meçamos a entender que o aprendizado correto
da dança de salão se dá seguindo métodos e que
há vários níveis: básico, intermediário e avançado.
Assim o universo da dança de salão é amplo e
fomos nos envolvendo nesse processo", conta.
Harmonia
Cristiane explica que na dança
de salão a 'dama' tem autonomia para realizar
enfeites e detalhes, mas segue a condução do
'cavalheiro'. "Então, ter meu esposo como par
permite uma interação que soma em benefício
para dança e para o relacionamento, pois cria um
momento de parceria e cumplicidade. Não se
pode negar que no processo de aprender exis-
tem momentos de desencontros: um esquece
ou erra o passo, pisadas no pé... No fim, com
insistência e treino, os movimentos e passos vão
se tornando harmônicos e naturais", detalha.
O casal, inclusive, já participou de algumas
apresentações. "Esse sempre é um momento
especial, pois exige um preparo diferenciado,
sempre surge um 'frio na barriga' e uma 'pitada'
de vergonha, mas dançar em público é compar-
tilhar a paixão pela dança", relata.
Deixa ela
dançar
04
Médica de Ponta Grossa compartilha as alegrias
e os encantos da prática de dança de salão
a m p l a
h o b b i e s & ma n i a s
jun/jul 2014
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