Revista Ampla Edição 33 | Unimed Paraná - page 7

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lários padronizados para essa solicitação, mas para
procedimentos de fora do Paraná não tinha como exi-
gir, dificultando o atendimento das demandas. Agora
teremos maior controle do processo e segurança da
informação", destaca Monica.
Tecnologia
Apesar de muito se falar em tecnologia,
é preciso levar em consideração que, principalmente
em cidades do interior, há grande dificuldade de acesso
a sistemas informatizados, e por isso é necessário um
trabalho diferenciado. O sistema Hilum, fornecido pela
Federação, é um exemplo.
Conforme explica a gerente de Operações de TI,
Cristina Leal de Castro, o objetivo da norma, desde
o início, era eliminar as guias em papel para utilizar
padrões de transação on-line. "O papel era para ser
uma contingência quando o sistema estivesse fora do
ar, mas sempre foi utilizado emmassa pela dificuldade
dos fornecedores de sistemas dos prestadores em se
adequar ao padrão TISS", lembra.
O grande desafio, segundo ela, é a qualidade dos
sistemas em termos de tecnologia e o entendimento
do padrão. "O padrão tem evoluído, mas os prestadores
ainda enviam dados fora dos quesitos e a Unimed tem
que adequar. É de grande importância para todos os
envolvidos a adoção desse padrão, pois ajuda na rea-
lização de levantamentos, trazendo assimmelhorias
para a saúde suplementar", ressalta.
Após a efetiva implantação da versão 3.02.00 do
TISS, o monitoramento será mensal e a base de infor-
mações deverá ser enviada para a ANS pelas Singulares
e Federação. "Se identificada alguma irregularidade ou
se a operadora deixar de usar o padrão atualizado, será
penalizada", lembra Stocco.
Regulamentação e
Implantação
Segundo
explica Fabiano Luiz Ribeiro Pereira, coordenador da
Assessoria Regulamentar, a norma da ANS veio para re-
gulamentar um processo operacional. "Antes de 2005,
o prestador tinha que adotar diferentes processos para
prestação de contas com as operadoras para as quais
trabalhava. Não havia nenhum padrão. A ANS deu prazo
para implantação gradual de acordo com o tamanho
e o tipo de prestador, agora estamos chegando aos
limites finais", ressalta.
O último prazo estabelecido para implantação era
o dia 30 de maio, mas devido à necessidade de implan-
tar uma versão corretiva e à dificuldade de adequação
dos prestadores e operadoras, ficou definido que será
liberada a versão 3.02.00, prorrogando a obrigatorieda-
de de implantação por mais três meses.
Pereira lembra que há dificuldade em implantar o
sistema dentro do prazo porque a operadora depende
da concordância do prestador. "Ainda há um distan-
ciamento entre aquilo que se pretende e a prática. A
maioria tem dificuldade, mas existem programas para
adaptação. Independentemente de adiamentos, a Fe-
deração está se organizando para adotar o padrão TISS.
Após o prazo, se não cumprirmos com as exigências
do padrão, multas serão aplicadas, o que não será bom
para nenhum dos envolvidos", alerta.
a m p l a
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