Revista Ampla Edição 33 | Unimed Paraná - page 6

trará segurança e avanços
para saúde suplementar
PadrãoTISS
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Federação e Singulares precisam da parceria
dos prestadores para implantar o sistema
a m p l a
d i a g n ó s t i c o
A parceria entre operadoras e prestadores de servi-
ços de saúde é essencial para que a nova versão da Tro-
ca de Informações de Saúde Suplementar (TISS) seja,
em breve, uma realidade. Norma instituída pela Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2005, a
pedido dos próprios estabelecimentos e profissionais
médicos, já foi inúmeras vezes adaptada para melhor
atender as demandas e necessidade dos envolvidos. A
implantação da última versão atualizada (3.02.00) da
TISS foi prorrogada por mais três meses a partir de 30
de maio, atendendo mais uma vez a pedidos de pres-
tadores e operadoras que não conseguiriam atender o
prazo. Apesar das dificuldades iniciais de implantação, a
norma trará grandes avanços para a saúde suplementar.
De acordo comWillian Stocco, gerente de Ope-
rações de Saúde da Unimed Paraná, o período de
implantação de uma nova versão requer dedicação
e participação de diversas áreas da operadora, mas a
expectativa é superar essa fase de adaptação, partindo
para as próximas etapas. "É uma fase crítica porque se
trata de uma regulamentação da ANS para as operado-
ras, mas que não depende só delas. Para que o modelo
seja implementado com sucesso, dependemos de
terceiros. Por isso, além de orientação para a equipe
técnica da operadora, precisamos de forte trabalho de
orientação junto aos nossos prestadores", explica.
TUSS
O padrão TISS é formado por cinco componen-
tes: organizacional, conteúdo e estrutura, representa-
ção de conceitos em saúde, comunicação e segurança
e privacidade. O componente de representação de
conceitos em saúde do Padrão TISS estabelece o
conjunto de termos para identificar os eventos e itens
assistenciais na saúde suplementar, consolidados na
Terminologia Unificada da Saúde Suplementar - TUSS.
A mais recente alteração diz respeito a inclusões
de novas nomenclaturas de materiais, medicamentos,
diárias e taxas, as quais as operadoras e os prestadores
terão que se adaptar. Essas tabelas já eram utilizadas
de diferentes formas, sem padrão, e agora terão que ser
adaptadas, para atender a legislação.
"OTUSS vai dar trabalho no curto prazo porque
exige um esforço operacional e negociação com os
prestadores, mas no longo prazo, o ganho vai ser
grande, em virtude da padronização das informações",
destaca Monica Garanhani, coordenadora da Gestão
de Operações. Importante destacar que as Unimeds
Brasil e Paraná não poupam esforços para orientar as
Singulares, que têm como grande desafio negociar a
implementação das tabelas com seus prestadores.
Outra alteração recente no TISS foi a automação
do recurso de glosa, procedimento utilizado pelo
prestador para cobrar a operadora por um serviço
que deixou de ser pago por motivos justificáveis.
Antigamente, essa solicitação só funcionava com
guias de papel e agora será realizado por meio
eletrônico, o que diminui o tempo para conclusão da
transação e facilita a comunicação.
Na última versão TISS, foi incluído um formulário
específico para radio e quimioterapia. "É um avanço
muito grande, porque dentro do estado havia formu-
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