Revista Ampla Edição 33 | Unimed Paraná - page 11

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Paulo Roberto Fernandes Faria
e n t r e v i s ta
Nova gestão prioriza atendimento
coordenado e a sustentabilidade
Em 2013, o ramo de saúde no Paraná atingiu a casa de 2,5 milhões de beneficiários, sendo 1,5 milhão apenas das Unimeds do
estado. Um crescimento de 33% nos últimos cinco anos. Isso significa que as 23 Unimeds presentes no Paraná (uma Federação e
22 Singulares) atendem aproximadamente 13% da população paranaense, com um
marketing share
de 58%. No que diz respeito
à qualidade do atendimento, o Sistema está entre os mais bem avaliados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Além de grandes motivos para comemorar, a nova gestão da Unimed Paraná conta com amplos desafios para os próximos anos.
Focados na humanização do atendimento e na sustentabilidade da operadora, o novo conselho precisa superar barreiras como
a mudança de uma cultura assistencial para implantação de um modelo de atendimento que pode se tornar um diferencial
importante na saúde suplementar. Na entrevista, a seguir, o novo presidente da Federação fala dessas e de outras prioridades:
Ampla
Quais são as suas prioridades
como presidente na nova gestão da
Unimed Paraná?
Paulo Roberto F. Faria
Atualizar
as Diretrizes Estratégicas Estaduais,
evento que envolve todas as Unimeds
do estado e vai proporcionar o alicerce
para o Planejamento Estratégico da
Federação 2014-2018, assim como de
nossas Singulares; Consolidar a cultu-
ra e iniciar a implantação de um novo
modelo coordenado de assistência à
saúde, denominado na Unimed Paraná
de Atenção Personalizada à Saúde;
Fomentar as ações dos Núcleos de
Desenvolvimento Humano com foco
no cooperado, visando a resgatar o
sentimento de sócio em relação à sua
Cooperativa; Contribuir de maneira
efetiva com a profissionalização da
gestão de nossas Singulares, por
meio de assessorias e consultorias
qualificadas, compartilhando pro-
cessos e conhecimentos; Incentivar
a Governança Cooperativa em todo
Sistema, entre outros.
Ampla
Quais serão os principais
desafios da nova gestão?
Paulo Roberto F. Faria
Os
desafios são muitos, entre eles, te-
mos: os de tecnologia, que nos leva
à busca incessante de ferramentas
tecnológicas que nos permitam uma
gestão eficiente e eficaz, algo sempre
premente. Na esfera assistencial, tra-
balhamos atualmente com um modelo
fragmentado e, consequentemente, de
custo elevadíssimo que não se traduz
em benefício proporcional, com alto
grau de desperdício. Nesse sentido,
precisamos melhorar a qualidade
dessa assistência, por meio de uma
gestão mais eficiente, fomentando
a introdução gradativa de um novo
modelo coordenado de atendimento,
além de construir uma nova propos-
ta de relacionamento com nossos
prestadores. Há, ainda, os desafios
mercadológicos, em que se espera que
a harmonia, o desprendimento e o bom
senso no relacionamento entre todos
nós, partícipes do Sistema, aliados ao
cumprimento das regras que criamos,
deva ser a tônica. Temos, também, o
que podemos chamar de desafios no
relacionamento interinstitucional. Nes-
se item, o objetivo é uma aproximação
maior dos setores público e privado,
a fim de que encontremos soluções
comuns para problemas cada vez mais
convergentes. Por último, não pode-
mos esquecer dos desafios no âmbito
da regulação, das questões tributárias
e fiscais e da judicialização da saúde.
Ampla
Qual foi o principal legado da
última gestão e que cria terreno fértil
para a atual?
Paulo Roberto F. Faria
Destaco a
profissionalização da gestão, valorizan-
do talentos, e o desenvolvimento de
uma política voltada para as Singulares,
enfatizando a preservação de valores e
princípios cooperativistas.
Ampla
Quais serão os diferenciais da
nova gestão?
Paulo Roberto F. Faria
Nosso
comprometimento com as Singulares
é intenso, principalmente no que diz
respeito ao apoio, suporte e desenvol-
vimento de soluções. Entre as nossas
metas, está o aprimoramento das as-
sessorias e consultorias, centralizando
serviços quando necessários e compar-
tilhando conhecimentos e processos.
Ampla
O que a Federação espera do
cooperado?
Paulo Roberto F. Faria
Todos
nós, Federação e Singulares, devemos
promover ações, visando a desenvolver,
ampliar, ou mesmo resgatar o sentido de
pertencimento do cooperado. É funda-
mental a participação efetiva do coope-
rado no dia a dia da Cooperativa, ocu-
pando o seu lugar, que é o de sócio dos
demais membros, o que implica direitos
e deveres. Nesse ambiente favorável,
eles podem influenciar diretamente nos
rumos de sua Cooperativa e proporcionar
aos clientes (beneficiários) um aten-
dimento humanizado e de qualidade,
sendo adequadamente remunerado.
Ampla
O que os cooperados podem
esperar da nova gestão?
Paulo Roberto F. Faria
Creio que
os cooperados desejam Cooperativas
bem estruturadas, proporcionando
qualidade assistencial aos beneficiá-
rios e remuneração adequada aos seus
médicos. A Federação participa de
maneira efetiva nesse contexto, forne-
cendo suporte às Singulares, por meio
de assessorias, consultorias e serviços
centralizados, compartilhando conheci-
mentos em busca de soluções que tra-
gam sustentabilidade ao nosso Sistema.
Essa é a missão da Federação: prestar
serviços e integrar o Sistema Unimed,
resultando na otimização de custos e
recursos e proporcionando um ambiente
de trabalho commaior segurança.
Recém- eleito, presidente da Unimed Paraná, Paulo Roberto Fernandes
Faria destaca prioridades e desafios do novo conselho da Federação
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