A psoríase leve é uma forma mais limitada da doença acomete menos de 5% da superfície corporal, podendo ser tratada com fármacos tópicos. O tratamento da forma leve não tem cobertura para uso de imunobiológicos, conforme DUT 65.6. Para psoríase de moderada a grave, existe uma diversidade de tratamentos de primeira linha, incluindo medicações tópicas e tratamento sistêmico, entre os quais estão a fototerapia, esteroides tópicos, vitamina D, terapia sistêmica (acitretina, metotrexato ou ciclosporina). A fototerapia é um método terapêutico de primeira linha para psoríase de moderada a grave, com efeitos baseados nas ações da radiação UV de imunossupressão local, redução da hiperproliferação epidérmica e apoptose de linfócitos T. É considerada terapia de primeira linha, indicada para pacientes com lesões de grande extensão que não toleram tratamento tópico ou com muito prejuízo na qualidade de vida, apesar de pequena área acometida (psoríase palmo-plantar) feita 2-3 vezes por semana. A fototerapia UVB é quase tão efetiva quanto a PUVA, ambas para realização ambulatorial. A radiação com UVB não requer medicamento, não necessita de cuidados extremos após a sessão e pode ser realizada na gestação, em insuficiência renal e hepática avançadas. O tratamento com UVB é indicado para gestantes em primeira linha com psoríase grave ou psoríase gutata com necessidade de tratamento sistêmico. Os tratamentos sistêmicos e fototerapia devem ser utilizados até que ocorra melhora clínica completa (remissão) ou parcial com PASI 75 – 90 (melhora de 75 a 90% em comparação com o início do tratamento) ou DLQI ≤ 5. Em geral, os primeiros resultados da fototerapia são vistos ao final de ummês de tratamento e geralmente são necessárias até 30 sessões, que podem ser repetidas na manutenção do tratamento. Nos casos graves, as medicações são preferidas em primeira linha, tais como o metotrexato, acitretina e ciclosporina, que não possuem cobertura para tratamento ambulatorial, conforme ROL da ANS. 72
RkJQdWJsaXNoZXIy MjcxMg==