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Novembro e Dezembro de 2012
Parar para continuar
Em meio à pressa dos afazeres cotidianos, pouco tempo é
destinado a nós mesmos. Então, como relaxar e não fazer
absolutamente nada? Simples:
FOTO: Ines Hegedus-Garcia
Permitindo-se
R
ita Lee já adiantava em Mania
de Você: "Nada melhor do que
não fazer nada". Mas mesmo
que a frase seja uma constante na
lista de desejos de todos, pô-la em
prática parece não ser uma tarefa
fácil. Os compromissos diários nos
deixam cada vez mais apressados
e multifuncionais. Acelerar o passo
e fazer várias coisas concomitante-
mente, no entanto, não impede que,
ao final do dia, sejamos assombrados
pela impressão de que o tempo não
foi suficiente para dar conta de tudo
- e, em especial, para cuidar de nós
mesmos.
Com o passar do tempo, a
correria se transforma em estresse,
que, por sua vez, pode pôr a saúde
física e mental em risco. Segundo
os profissionais da saúde, o estresse
pode causar desde mínimas dores de
cabeça até taquicardia. São comuns
o aparecimento de transtornos de
ansiedade e episódios de depressão.
A maneira como o esgotamento se
manifesta depende do nível de can-
saço em que a pessoa se encontra e
de sua predisposição genética.
Contudo, não há motivos
para se desesperar. Os problemas
podem ser evitados antes mesmo
de se agravarem. Se permitir pe-
quenos prazeres aplicados ao dia a
dia evitam o mau humor e aliviam o
estresse. Fora isso, um intensivo de
descanso deve ser realizado. Por isso,
os meses que iniciam a jornada de
2013 são idéias para o descanso da
maioria das pessoas. Depois de pular
as sete ondas na virada, hora de espi-
char as pernas para o ar.
