Nossas Vacinas

HPV Quadrivalente
       

USO:  INTRAMUSCULAR

COMPOSIÇÃO

É composta pelas proteínas L1 dos papilomavírus humano (HPV) tipos 6,11,16,18. Excipiente: Sulfato de hidroxifosfato de alumínio, cloreto de sódio, L-histidina, polissorbato 80, borato de sódio e água para injeção.

INDICAÇÃO

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomendam a vacinação de meninas e mulheres de 9 a 45 anos de idade, e, meninos e jovens de 9 a 26 anos. Homens e mulheres em idades fora da faixa de licenciamento também podem se vacinar, com prescrição médica.

1) Meninas e mulheres entre 9 a 45 anos de idade: cânceres de colo do útero (parte inferior do útero), da vulva (parte externa dos genitais femininos), da vagina e do ânus causados, verrugas genitais, infecções e lesões anormais e pré-cancerosas (alterações nas células com risco de se transformar em câncer) do colo do útero, da vagina, da vulva e de ânus.

2) Em meninos e homens de 9 a 26 anos de idade: câncer de ânus, verrugas genitais, lesões genitais externas anormais e pré-cancerosas, lesões do ânus e infecções.

* Você (ou seu filho[a]) não irá contrair HPV ou qualquer uma dessas doenças ao tomar a  vacina.

CONTRAINDICAÇÃO

- Gestantes (as mulheres que engravidarem antes do término do esquema de três doses devem completar o esquema de vacinação após o parto) e pessoas com histórico de anafilaxia a vacina ou a algum de seus componentes.

DOSAGEM - ESQUEMA DE DOSES

A vacina é licenciada para meninas e mulheres a partir dos 9 anos aos 45 anos e para meninos e homens entre 9 e 26 anos. O esquema deve ser iniciado o mais cedo possível.
São recomendadas duas ou três doses, dependendo da idade de início da vacinação.
- Para meninas e meninos de 9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias são indicadas duas doses, com intervalo de seis meses entre elas (0 - 6 meses).
- A partir dos 15 anos, são três doses: a segunda, um a dois meses após a primeira, e a terceira, seis meses após a primeira dose (0 - 1 a 2 - 6 meses).
* Independentemente da idade, meninas e mulheres imunodeprimidas por doença ou tratamento devem receber três doses: a segunda, um a dois meses após a primeira, e a terceira, seis meses após a primeira dose (0 - 1 a 2 - 6 meses).

CUIDADOS  - ANTES, DURANTE E APÓS A VACINAÇÃO:

- Os cuidados iniciais devem ser relacionados a aplicação em mulheres, onde deve-se questionar sobre a possibilidade de gravidez. Os cuidados após o recebimento de qualquer dose injetável de vacina são muito importantes para garantir a imunização esperada, além de evitar complicações que podem comprometer a saúde do vacinado.

- O profissional da sala de vacinação orienta quais devem ser os cuidados necessários, bem como agendar a data de retorno para administrar a dose de reforço. Esses detalhes são cruciais para que a pessoa esteja imune aos vírus causadores de muitas doenças.

Entre os principais cuidados, atentar para:

  • Utilizar compressas frias (não colocar compressas quentes) no local de aplicação para alívio da dor e da inflamação.
  • Não aplicar qualquer produto sobre o local da vacinação, como cremes, pomadas e outros, bem como não fazer curativos.
  • Evitar coçar.
  • Lavar o local da aplicação apenas com água e sabão e mantê-lo seco.
  • Notificar qualquer sintoma intenso e/ou inesperado após a vacinação a Clínica de Vacinas, bem como qualquer sintoma de eventos os adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma).

EFEITOS E EVENTOS ADVERSOS:

- Geralmente local (dor, vermelhidão, inchaço, prurido), manifestações alérgicas (urticária e prurido); e manifestações gerais como náuseas, vômitos e dor de cabeça.

FONTE:

- Programa Nacional de Imunização (PNI);

- Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
 

Herpes Zoster Recombinante - SHINGRIX 
       

USO:  INTRAMUSCULAR, preferencialmente Deltóide.

COMPOSIÇÃO

Após reconstituição, 1 dose (0,5 mL) contém 50 microgramas de antígeno gE1 com adjuvante AS01B2.

1 Glicoproteína E (gE) do vírus varicela zoster (VVZ) produzida pela tecnologia do DNA recombinante em células de ovário de hamster chinês (CHO). 2 O sistema adjuvante AS01B de propriedade da GlaxoSmithKline é composto pelo extrato da planta Quillaja saponaria Molina, fração 21 (QS-21) (50 microgramas) e 3-O-desacil-4’-monofosforil lipídico A (MPL) de Salmonella minnesota (50 microgramas).

Excipientes:

Pó liofilizado (antígeno gE):
sacarose, polissorbato 80, fosfato de sódio monobásico di-hidratado e fosfato de potássio dibásico.

Suspensão (sistema adjuvante AS01B):
dioleoil fosfatidilcolina, colesterol, cloreto de sódio, fosfato de sódio dibásico, fosfato de potássio monobásico e água para injetáveis.

INDICAÇÃO

Vacina Herpes Zóster Recombinante (Shingrix) é indicada para a imunização contra Herpes Zóster (Recombinante). Trata-se de uma vacina inativada, que é composta de uma proteína (glicoproteína E) do vírus da varicela zóster, o vírus que, quando reativado, causa a doença.

Ela é indicada para:

  • Adultos com 50 anos ou mais;
  • Adultos com 18 anos de idade ou mais com risco aumentado de Herpes Zóster”.

CONTRAINDICAÇÃO

Esta vacina é contra-indicada para:

  • Pessoas com alergia a qualquer um dos componentes presentes na vacina.
  • Pessoas com história de anafilaxia após dose anterior da vacina.
  • Pessoas com febre nas ultimas 24 horas.
  • Pessoas menores de 18 anos.

Para pacientes que já apresentaram quadro de Herpes Zóster, sugere-se que a vacinação seja realizada a partir de seis meses após um episódio agudo de Herpes Zóster.

Pessoas vacinadas previamente com a vacina Herpes Zóster (Zostavax) será necessário aguardar intervalo mínimo de 2 meses para que seja administrada a vacina Herpes Zóster Recombinante (Shingrix).

EFEITOS E EVENTOS ADVERSOS:

  • Dor local;
  • Vermelhidão;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Calafrios;
  • Sintomas gastrointestinais.
Hexavalente 
       

USO:  A aplicação é via intramuscular, no músculo vasto lateral da coxa para crianças até dois anos. Acima de dois anos, pode ser aplicada no músculo deltoide do braço.

COMPOSIÇÃO

Composta por vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa), vacina poliomielite inativada (VIP), vacina hepatite B (HB) e vacina Haemophilus influenzae tipo b (HIb): DTPa-VIP-HB/Hib. Dependendo do fabricante da vacina, pode conter também lactose, cloreto de sódio, 2-fenoxietanol, hidróxido de alumínio e água para injeção.

DOSES:
É recomendada a aplicação de 2 doses da vacina aos 2 e 6 meses de idade. Aos 4 meses de idade, a criança toma a vacina Pentavalente (sem o componente da hepatite B). Depois é necessário um primeiro reforço entre 12 e 18 meses com a vacina Pentavalente e um segundo reforço entre 4 e 6 anos de idade, sendo este realizado com a vacina dTpa + Polio.

INDICAÇÃO

A vacina Hexavalente é recomendada para crianças a partir de 2 meses de idade e pode ser aplicada até os 7 anos, sempre que seja indicada alguma das vacinas incluídas nessa combinação.

CONTRAINDICAÇÃO

A imunização é contraindicada em:

  • Maiores de 7 anos;
  • Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias após a aplicação de dose anterior de vacina contendo componentes da coqueluche;
  • Anafilaxia a qualquer componente da vacina;

Além disso, é recomendado adiar a vacinação em pacientes que estejam com febre no dia da aplicação.

EFEITOS E EVENTOS ADVERSOS:

  • Vermelhidão, dor ou inchaço no local de aplicação;
  • Febre;
  • Perda de apetite;
  • Vômito;
  • Irritabilidade;
  • Choro persistente;
  • Sonolência. 
  • Os eventos adversos são um pouco mais frequentes nas doses de reforço.

COMPARATIVO ENTRE VACINAS:

VACINAS PARTICULARES:

  • A Hexavalente é equivalente a Penta da rede pública, porém, a Hexa protege contra seis doenças em apenas uma aplicação (picada).
  • DTPa é acelular na rede privada, ou seja, diminui o risco da criança ter reação à vacina em 80% a 90%.

VACINAS SETOR PÚBLICO:

  • UBS realiza a Pentavalente (DTPw+HB+Hib) e a IPV separado, ou seja, a criança recebe duas picadas para a mesma aplicação.
  • A vacina DTPw é celular.
Influenza Tetravalente - Gripe
       

USO:  Intramuscular

COMPOSIÇÃO:

Sua formulação contém proteínas de diferentes cepas do vírus Influenza definidas ano a ano conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que realiza a vigilância nos hemisférios Norte e Sul. As cepas vacinais são cultivadas em ovos embrionados de galinha e, por isso, as vacinas contêm traços de proteínas do ovo.

Existe vacina trivalente, com duas cepas de vírus A e uma cepa de vírus B, e vacina quadrivalente, com duas cepas de vírus A e duas cepas de vírus B.

INDICAÇÃO:

Para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença.

CONTRAINDICAÇÃO:

Pessoas com alergia grave (anafilaxia), a algum componente da vacina ou a dose anterior.

DOSAGEM - ESQUEMA DE DOSES:

Para crianças de 6 meses a 9 anos de idade: duas doses na primeira vez em que forem vacinadas (primovacinação), com intervalo de um mês e revacinação anual.
Para crianças maiores de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual.
Para menores de 3 anos, na dependência da bula do fabricante, o volume a ser aplicado em cada dose pode ser de 0,25 mL ou 0,5 mL.

CUIDADOS  - ANTES, DURANTE E APÓS A VACINAÇÃO:

Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
Pessoas com história de alergia grave ao ovo de galinha, com sinais de anafilaxia, devem receber vacina em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas e permanecer em observação por pelo menos 30 minutos.
No caso de história de síndrome de Guillain-Barré (SGB) até seis semanas após a dose anterior da vacina, recomenda-se avaliação médica criteriosa sobre o risco-benefício antes de administrar nova dose.
Excetuando os casos aqui citados, não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.
Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

Meningocócica ACWY 
       

USO:  INTRAMUSCULAR

COMPOSIÇÃO

Contém antígenos das cápsulas dos meningococos dos sorogrupos A, C, W e Y conjugados a uma proteína que, dependendo do fabricante, pode ser o toxoide tetânico, diftérico, ou o mutante atóxico da toxina diftérica, chamado CRM-197. Pode conter também sacarose; trometamol; fosfato de potássio diidrogenado; cloreto de sódio; fosfato de sódio diidrogenado monoidratado; fosfato dissódico hidrogenado diidratado; cloreto de sódio e água para injeção.

DOSAGEM - ESQUEMA DE DOSES:

As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro dessa vacina para crianças e adolescentes. Na impossibilidade de usar a vacina ACWY, deve-se utilizar a vacina meningocócica C conjugada.

Para crianças, a vacinação de rotina deve iniciar aos 3 meses de idade com duas doses no primeiro ano de vida (dependendo das recomendações das bulas) e reforços entre 12 e 15 meses, entre 5 e 6 anos e aos 11 anos de idade. Para adolescentes que nunca receberam a vacina meningocócica conjugada ACWY, são recomendadas duas doses com intervalo de cinco anos.

Para adultos, dose única, a depender de risco epidemiológico ou condição de saúde.

INDICAÇÃO

Para crianças a partir de 2 meses e adolescentes.

Para adultos e idosos com condições que aumentem o risco para a doença meningocócica ou de acordo com a situação epidemiológica.

Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.

CONTRAINDICAÇÃO

Pessoas que tiveram anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.

EFEITOS E EVENTOS ADVERSOS:

  • Em 10% dos vacinados ocorrem: inchaço, endurecimento, dor e vermelhidão no local da aplicação; perda de apetite; irritabilidade; sonolência; dor de cabeça; febre; calafrios; cansaço; e dor muscular. Entre 1% e 10% dos vacinados apresentam sintomas gastrintestinais (incluindo diarreia, vômito e náusea); hematoma grande no local da aplicação; erupções na pele e dor nas articulações. Em 0,1% a 1% dos vacinados ocorrem: insônia; choro persistente; sensibilidade diminuída da pele no local da aplicação; vertigem; coceira; dor muscular; dor nas mãos e pés e mal-estar. Em 0,01% a 0,1%, principalmente em adultos, acontece inchaço extenso no membro em que foi aplicada a vacina, com frequência associado à vermelhidão, algumas vezes envolvendo a articulação próxima ou inchaço de todo o membro.
  • As reações tendem a desaparecer em até 72 horas.

CUIDADOS - ANTES, DURANTE E APÓS A VACINAÇÃO:

  • Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.
  • Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
  • Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
  • Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
  • Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
  • Pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina meningocócica B.

FONTES:

Programa Nacional de Imunização (PNI);

Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) Sociedade Brasileira de Imunização.

Meningocócica Recombinante B
       

USO:  INTRAMUSCULAR

COMPOSIÇÃO: É composta por quatro componentes (três proteínas subcapsulares e vesículas da membrana externa do meningococo B), além de hidróxido de alumínio, cloreto de sódio, histidina, sacarose e água para injeção.

INDICAÇÃO:

Para crianças e adolescentes, conforme recomendações das sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm).

Para adultos com até 50 anos, dependendo de risco epidemiológico.

Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.

Para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.

CONTRAINDICAÇÃO

Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.

DOSAGEM - ESQUEMA DE DOSES

  • Para crianças, as sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro de duas doses e um reforço da vacina meningocócica B: aos 3 e 5 meses de vida e entre os 12 e 15 meses. O esquema, no entanto, pode variar de acordo com a idade de aplicação da primeira dose (ver quadro abaixo):

Faixa etária de início da vacinação

Número de doses do esquema primário

Intervalo entre doses

Reforço

3 a 11 meses

Duas doses

Dois meses

Uma dose entre 12 e 15 meses

12 a 23 meses

Duas doses

Dois meses

Uma dose, com intervalo de 12 a 23 meses da última dose

A partir dos 24 meses

Duas doses

Um mês

Não foi estabelecida a necessidade de reforços

 
  • Para adolescentes não vacinados antes, a SBP e a SBIm recomendam duas doses com intervalo de um mês.
  • Para adultos com até 50 anos, em situações que justifiquem: duas doses com intervalo de um mês.
  • Grupos de alto risco, como pessoas vivendo com HIV, portadores de asplenia anatômica ou funcional, que tenham deficiência de complemento ou em uso de eculizumabe ou outros medicamentos biológicos que interferem na via do complemento: três anos após completar o esquema, tomar uma dose de reforço.

Via de aplicação: Intramuscular.

CUIDADOS  - ANTES, DURANTE E APÓS A VACINAÇÃO:

  • A administração de paracetamol antes ou logo após a vacinação pode reduzir o risco de febre e não interfere na resposta imune à vacina.
  • Não são necessários outros cuidados especiais antes da vacinação.
  • Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
  • Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
  • Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
  • Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
  • Evitar aplicação simultânea com as vacinas tríplice bacteriana, pneumocócica conjugada, Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B, para reduzir chance de febre alta após a vacinação.
  • Pode ser aplicada no mesmo momento em que as vacinas meningocócicas ACWY ou C.

EFEITOS E EVENTOS ADVERSOS:

  • Em crianças menores de 2 anos, febre alta com duração de 24 a 28 horas pode ocorrer em mais de 10% dos vacinados. Quando a vacina é aplicada junto com a tríplice bacteriana acelular, pneumocócica conjugada, Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B, esse percentual aumenta para 69% a 79%. Por isso é preferível não aplicá-las no mesmo dia.
  • Em crianças até 10 anos, em mais de 10% dos vacinados acontecem: perda de apetite; sonolência; choro persistente; irritabilidade; diarreia; vômitos; erupções na pele; sensibilidade no local da aplicação e ao movimentar o membro onde foi aplicada a vacina; reações locais (dor, calor, vermelhidão, inchaço). Em 0,01% a 0,1% ocorrem urticária e outras reações alérgicas. Até o momento não foi observada anafilaxia.
  • Em mais de 10% dos vacinados com mais de 11 anos ocorre cefaleia; náuseas; dor nos músculos e articulações; mal-estar e reações locais, como inchaço, endurecimento, vermelhidão e dor. A dor pode ser muito intensa, atrapalhando a realização das atividades cotidianas. Não é conhecido o risco para anafilaxia, e reações alérgicas graves não foram verificadas durante os estudos com a vacina.

FONTE:

Programa Nacional de Imunização (PNI);

Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Pneumocócica Conjugada 13 - Valente
       

USO:  A via de administração recomendada é a intramuscular

COMPOSIÇÃO: É constituída de uma suspensão de antígenos polissacarídicos purificados, não conjugados, com 23 sorotipos de pneumococo, em solução salina e conservada por fenol. Uma dose contém 25 µg de cada polissacarídeo. Os 23 tipos capsulares de pneumococos incluídos na vacina são: 1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9N, 9V, 10A, 11A, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19A, 19F, 20, 22F, 23F, 33F. A vacina contém fenol e timerosal.

INDICAÇÃO:

É indicado para a prevenção de doença invasiva, pneumonia e otite média causadas pelo Streptococcus pneumoniae dos sorotipos 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F em lactentes, crianças e adolescentes até 17 anos e 11 meses de idade. Para adultos com 18 anos ou mais, indicada para a prevenção de doença pneumocócica (incluindo pneumonia e doença invasiva) causada pelo Streptococcus pneumoniae dos sorotipos 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F.

CONTRAINDICAÇÃO:

Está contraindicado para pacientes hipersensíveis a qualquer dos componentes da vacina, incluindo o toxoide diftérico.

DOSAGEM - ESQUEMA DE DOSES:

As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam a vacinação infantil de rotina com quatro doses da vacina VPC13: aos 2, 4 e 6 meses de vida e reforço entre 12 e 15 meses.

Para crianças entre 1 e 2 anos e não vacinadas: duas doses com intervalo de dois meses.         

Para crianças entre 2 e 5 anos de idade: Não vacinadas: uma dose.

Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que justifiquem a vacinação e ainda não vacinados: dose única. Em algumas situações, duas doses com intervalo de dois meses podem estar indicadas. 

Para os maiores de 60 anos, recomenda-se 01 dose a cada 5 anos.

CUIDADOS  - ANTES, DURANTE E APÓS A VACINAÇÃO:

Entre os principais cuidados, atentar para:

  • Utilizar compressas frias (não colocar compressas quentes) no local de aplicação para alívio da dor e da inflamação.
  • Não aplicar qualquer produto sobre o local da vacinação, como cremes, pomadas e outros, bem como não fazer curativos.
  • Evitar coçar.
  • Lavar o local da aplicação apenas com água e sabão e mantê-lo seco.
  • Notificar qualquer sintoma intenso e/ou inesperado após a vacinação a Clínica de Vacinas, bem como qualquer sintoma de eventos os adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma).

EFEITOS E EVENTOS ADVERSOS:

- Geralmente local (dor, vermelhidão, inchaço, prurido);

- Manifestações alérgicas (urticária e prurido);

- Manifestações gerais como náuseas, vômitos e dor de cabeça.

FONTE:

- Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação (MS – 2014);

- Programa Nacional de Imunização (PNI);

- Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Rotavírus 
       

USO:  A aplicação dessa vacina é via oral.

COMPOSIÇÃO

A vacina rotavírus é uma vacina oral atenuada pentavalente, composta por 5 tipos de rotavírus “enfraquecidos”, citrato de sódio, sacarose, polissorbato 80, fosfato de sódio, meios de cultura e traços de soro fetal bovino.

DOSAGEM - ESQUEMA DE DOSES:

A vacina Rotavírus Pentavalente é administrada por via oral (gotinhas) em três doses. A primeira dose deve ser aplicada até 3 meses e 15 dias de vida e a última dose, até os 7 meses e 29 dias.
É necessário aguardar o intervalo mínimo entre as doses, que é de 4 semanas.
Se a criança cuspir ou regurgitar parte da vacina, não se deve aplicar dose extra. Entretanto, a criança pode continuar recebendo as doses subsequentes normalmente.

INDICAÇÃO

A vacina rotavírus é indicada para bebês de 6 semanas a 7 meses e 29 dias.

CONTRAINDICAÇÃO

A vacinação é contraindicada nos seguintes casos:

  • Crianças fora da faixa etária recomendada.
  • Crianças com deficiências imunológicas por doença ou em uso de medicamentos que causam imunossupressão.
  • Crianças cujas mães tomaram algumas medicações imunossupressoras durante a gravidez.
  • Crianças com doença do aparelho gastrointestinal ou história prévia de invaginação intestinal.
  • Crianças com história de anafilaxia provocada por algum componente da vacina ou por dose anterior.

Crianças que moram com indivíduos imunodeficientes também podem ser vacinadas. Porém, é recomendado que esses indivíduos não manipulem as fraldas da criança vacinada por um mês após a vacinação, pois esta vacina contém vírus vivos atenuados.

EFEITOS E EVENTOS ADVERSOS:

  • A reação adversa mais comum após a vacinação é o aumento no número de evacuações.

COMPARATIVO ENTRE VACINAS:

VACINAS PARTICULARES:

  • É oferecida a vacina pentavalente, que protege contra 5 tipos diferentes de vírus.

VACINAS SETOR PÚBLICO:

  • Oferece a monovalente.

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