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Mastologista: quem é e quando devo procurar este profissional?

A Dra. Michelle Diniz de Abreu, que é médica com residência em Ginecologia e Obstetrícia no HC UFPR e Residência Médica em Mastologia no Hospital Erasto Gaertner, recém-chegada ao município e atende na Unidade de Oncologia da Unimed Paranaguá, fala sobre esta pauta.
Texto: Folha do Litoral News
        11 de julho, 2023
A mastologia é a especialidade médica dedicada aos cuidados das glândulas mamárias. O mastologista é, então, o médico responsável pelo estudo, diagnóstico, tratamento e reabilitação de todas as afecções nas mamas. Em caso de qualquer suspeita, é ele o especialista que deve ser procurado.

Em Paranaguá, o Centro de Oncologia Litoral Unimed oferece tratamento oncológico com setor de quimioterapia, que trabalha com foco na assistência integral ao paciente e sua família.

A Dra. Michelle Diniz de Abreu, é médica com residência em Ginecologia e Obstetrícia no HC UFPR e Residência Médica em Mastologia no Hospital Erasto Gaertner, recém-chegada ao município, está atendendo na Unidade de Oncologia.
 

“A mastologia é uma especialidade que cuida das doenças de mama no geral, então a gente atende mulheres e homens também, por exemplo aqueles com queixa de ginecomastia, que é muito comum e consiste no aumento do volume mamário no homem, aliás, os homens também podem ter câncer de mama. Um por cento de todos os diagnósticos de câncer de mama vai ser em homens. Mas é claro, na minha especialidade o foco principal são as mulheres, com doenças benignas também, não só apenas doenças malignas. Na mastologia tratamos por exemplo dor nas mamas, abscessos, mastites, fístulas que ficam depois de uma mastite mal resolvida, nódulos benignos, cistos, enfim, uma gama enorme de doenças mamarias.” Explica a especialista.

Questionada de quando se deve procurar um especialista da área, Dra. Michelle, enfatiza que todas as mulheres a partir dos 40 anos devem procurar o mastologista.
 
“As mulheres a partir dos 40 anos devem consultar com mastologista, às vezes até mais cedo em casos mais específicos de pacientes de alto risco. E como saber se sou uma paciente de alto risco ou não? É verificando se tem história de câncer na família, independentemente de ser câncer de mama, muitas vezes a gente acha que só o histórico familiar de câncer de mama importa, mas a gente sabe hoje em dia que o histórico familiar de câncer de ovário, em alguns casos o câncer de próstata na família pode também aumentar o risco de câncer de mama, ou outros tipos de doenças também podem nos fazer pensar em procurar um especialista, por exemplo algumas síndromes genéticas que também podem elevar o risco de se ter de câncer de mama. Então, se tem histórico de câncer na família, de qualquer tipo, é ideal se procurar um mastologista ou aconselhamento genético mesmo antes dos 40 anos”, enfatiza a especialista, destacando também que pacientes que tiveram que fazer radioterapia por linfoma, deve procurar manter as consultas, pois também haverá um risco aumentado de se ter câncer de mama do lado onde realizou o procedimento para o linfoma. “Costumo falar, na dúvida procure um mastologista”, completa.  
 
Questionada quais as principais causas de dor nos seios, Dra. Michelle, enfatiza que na maioria das vezes é a má distribuição da sustentação mamaria.
 
“Muitas vezes é pelo uso de um sutiã de um modelo inadequado, por exemplo. Esta é a primeira sugestão que faço quando a paciente vem com essa queixa, muitas vezes a mudança por um top ou um sutiã de sustentação melhor que cubra a maior parte da mama já vai melhorar essa dor”, comenta Dra. Michelle, que enfatiza a importância do cuidado com as mamas e a saúde da mulher em geral. “Tanto as doenças benignas como as malignas da mama podem estar relacionadas ao estilo de vida e a alimentação. Sabemos que o sobrepeso e a obesidade vão aumentar a exposição desta mulher ao hormônio estrogênio, porque acontece a conversão do hormônio estrogênio na gordura. Se a gente tem um aumento da espessura desse tecido adiposo periférico consequentemente há aumento da circulação de estrogênio no sangue dessa mulher, aumentando a exposição dela a esse hormônio, que pode estar relacionado ao incremento do risco de câncer de mama. Então, a atividade física e uma alimentação adequada, rica em alimentos naturais vai ajudar a diminuir radicais livres no sangue e consequentemente ajudar a me prevenir do câncer de mama, além é claro de auxiliar no controle de peso”, destaca dra. Michelle, enfatizando que a principal dica é manter bons hábitos de saúde. “Alimentar-se de forma saudável, manter uma atividade física rotineira, pode sim diminuir o risco de desenvolver câncer de mama. Já temos estudos mostrando que mesmo as mulheres com sobrepeso ou obesidade, se ela incluírem na sua rotina uma atividade física de pelo menos 150 minutos aeróbicos por semana, mesmo não diminuindo o peso conseguimos diminuir o risco de ela desenvolver um câncer de mama, e isso vale muito ser amplamente divulgado, pois melhora sem dúvida qualidade de vida e a saúde das pessoas”, completa.
 

Sinais de alerta:

Os sinais de alerta para um câncer de mama, podem ser: 
  • Qualquer nódulo palpável;
  • Qualquer inversão do bico do seio ;
  • Coceira e/ou descascar o bico do seio - muitas vezes é por falta de hidratação, mas precisa ser analisado, pois existem certos tipos de câncer que podem começar dessa maneira;
  • Abaulamento ou retração de pele da mama;
Qualquer dúvida procurar um mastologista.

Dra. Michelle Diniz de Abreu, é formada em medicina pela Faculdade Evangélica do Paraná; Cursou Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia no HC UFPR; Residência Médica em Mastologia no Hospital Erasto Gaertner; Título de mastologista pela Sociedade Brasileira de Mastologia desde 2013.

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