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É interessante lembrarmos que o osso é um tecido metabolicamente ativo. Por mais que tenhamos cuidados em ingerir alimentos nutritivos, regularmente ocorre deposição e absorção no tecido ósseo, para termos o cálcio disponível em diversos processos orgânicos, além do mineral no osso. Se houver desequilíbrio, ou seja, um consumo acima da deposição, teremos mudança na arquitetura (formato) e resistência; a consequência é a mudança estrutural, com tendência às fraturas a partir de traumas com baixa energia – que é a osteoporose. Aproveito para ressaltar que nossa massa óssea é formada até nossos 35 anos, em média. Conforme o momento em questão, há pessoas com baixa massa óssea constitucional, o que é diferente da osteoporose.
Infelizmente, o sintoma mais comum da osteoporose seria ocorrer uma fratura com trauma de baixa energia (na população vulnerável). Nesse caso, tem-se o diagnóstico clínico. Não necessariamente haverá dor nos pacientes com osteoporose. A base genética da osteoporose é semelhante à da artrose. Ambos estão relacionados com o envelhecimento e a dor secundária aos processos degenerativos pode ser interpretada como causada pela osteoporose. É necessário que haja avaliação do médico, de preferência especialista.
Em geral, dentro de um universo de possibilidades, as pessoas sedentárias, que não praticaram atividade física quando jovens, assim como pacientes com doenças que alteram a absorção dos alimentos, tabagistas, etilistas, usuários regulares de corticoides e portadores de doenças crônicas, tendem a estarem com maior risco de desenvolverem o quadro da osteoporose. A abordagem é muito ampla, o melhor caminho para levantar fatores de risco é a avaliação individualizada. O processo de tendência à diminuição da massa óssea é fisiológico, conforme o passar dos anos. Esse dado, somado aos fatores de risco (modificáveis e não modificáveis), pode acelerar a diminuição da qualidade no tecido ósseo.
A prevenção é o melhor caminho. Executar atividades físicas regulares, de preferência com algum fator de resistência (carga), manter níveis adequados de vitamina D e alimentação balanceada (estando equilibrado o processo de absorção no trato digestivo), com controle rigoroso de doenças crônicas (comorbidades), apresentará bom resultado. Aproveitamos para lembrar que Paranaguá possui um serviço de assistência à fratura por fragilidade óssea, e prevenção de novas fraturas, cadastrado na fundação mundial de assistência à osteoporose – IOF, que presta atendimento aos usuários UNIMED. Maiores informações em https://www.capturethefracture.org/map-of-best-practice.
Uma vez que haja diagnóstico de osteoporose (clínico, como uma fratura por trauma de baixa energia, ou densitométrico, em triagem de rotina), devem-se investigar causas secundárias (fatores que contribuem para desenvolvimento ou piora do processo), antes de fechar como osteoporose primária. Na vigência fator secundário não identificado, o tratamento poderá ser ineficaz. A atenção deve ser individualizada. Além da investigação acima, conforme evolução, pode ou não ser necessário o uso de medicações. Ressalto que os remédios, quando utilizados, são parte do tratamento. Importante sempre enfatizar a relevância dos hábitos de vida, fundamentais para evolução favorável.
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