Banho

Banho

24 Junho 2011

A hora do banho traz sempre muita insegurança, principalmente, para as mães de primeira viagem. O bebê parece frágil e escorregadio. Por isso, quando se estabelece uma rotina e observam-se algumas pequenas regras, tudo fica mais fácil.

A técnica do banho é de suma importância, deve ser rápida para reduzir o estresse, a exposição do recém-nascido ao ambiente e à perda de calor, que são fatores impactantes no comportamento e saúde do bebê.

O banho deve ser com água do chuveiro na temperatura em torno de 37ºC e não ultrapassando três minutos.


Os passos a serem seguidos para que se aplique a técnica correta seriam:

•Separar todo o material necessário antes do banho como roupinha, fralda, creme para prevenção de assaduras, toalhas, cotonete, óleo mineral, escovinha de cabelo e sabonete neutro para que haja uma organização e evite que o recém-nascido fique exposto por muito tempo;
•Sugerir o uso de sabonete neutro e em barra para facilitar o manejo;
•Caso a mãe queira usar xampu, verificar se é neutro / hipoalergênico.
•Orientações para a escolha da roupinha:
•Recomendar o uso de peças confortáveis;
•Tecidos de toque agradável (malha, algodão);
•Adequada ao clima;
•Evitar a contenção dos movimentos do bebê;
•Mesmo no calor, o Rn não deve ficar só de fraldas.
•Fechar portas e janelas evitando correntes de ar;
•Lavar a banheira com detergente neutro;
•Preparar a banheira com a água (cerca de 15 cm de altura);
• Verificar a temperatura da água (morna) antes de colocar o bebê na banheira, testando com o antebraço (o termômetro comum pode ser usado para medir essa temperatura);
•Retirar anéis, relógios e pulseiras, pois podem machucar o recém-nascido;
•Caso a mãe esteja com medo do bebê escorregar na banheira poderá colocar uma toalha no fundo;
•Fazer a higiene íntima do recém-nascido antes do banho para retirar o excesso de sujidades, lembrando que nas meninas deve-se limpar da frente para trás e nos meninos, empurrar o excesso de pele, limpar e retornar a pele;
•Deve-se segurar o bebê durante o banho passando o braço esquerdo pelas costas do bebê e prendê-lo firmemente embaixo do braço esquerdo dele. Deste modo, a cabeça fica inteiramente apoiada no antebraço e o bebê se sente seguro. Coloque o bebê delicadamente na água e, com a mão direita pode-se banhá-lo facilmente. Vale lembrar que se a pessoa que estiver dando o banho for canhota, deve-se fazer a inversão dos lados do braço;
•Lavar o rostinho, cabecinha e por último o corpinho do recém-nascido usando sabão neutro;
•Recomenda-se o uso de toalha ou fralda, tecidos mais macios, que agridem menos a pele do bebê;
•Aquecer bem o recém-nascido após o término do banho, enrolando-o na toalha e secar bem todas as regiões, por partes, evitando a exposição.
•A proteção dos ouvidos é fundamental para evitar que caia a água e assim propiciar o aparecimento de otite;
•A presença de crostas no couro cabeludo é muito comum. Orientar que a mãe não deve esfregar puxar ou tentar extrair, pois pode machucar o bebê. A sugestão é passar um algodão úmido com uma gota de óleo mineral todos os dias antes do banho, para eliminá-las gradativamente;
•Banho de imersão: Temos observado na mídia uma grande divulgação de uma nova modalidade de banho, popularmente conhecida com “banho de balde”. Os defensores desta técnica apontam que, normalmente, a maioria dos recém-nascidos demora a adaptar-se ao novo ambiente. Este comportamento é muito comum na hora do banho. Muitos deles choram, assustam e ficam tensos neste momento. Uma das explicações se dá simplesmente por ser um local claro, menos aquecido do que o útero e aberto. Na gestação, é exatamente o contrário, ou seja, escuro, fechado e quente.
Com este raciocínio, os profissionais da área criaram a técnica do baldinho,pensando em transmitir ao bebê recém-nascido (até os 6 meses de idade) uma transição tranquila do útero para o mundo. “É como se fosse um miniofurô: os bebês ficam em posição fetal, submersos do pescoço para baixo, e relaxam automaticamente”.


Mas, é importante verificar a procedência do balde a ser utilizado, pois deve ser atóxico, com a base antiderrapante e com um centro de gravidade que permita estabilidade e segurança na hora do banho.
Assim como no banho convencional, o bebê não pode ficar sozinho e o tempo de banho deve ser controlado para evitar a perda de calor para o ambiente.


Equipe Promoção da Saúde