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imprescindíveis. Queria a presença dele,

mas não precisei ligar nem cobrar porque

ele sabia que deveria estar ao meu lado.

Não tenho nem como descrever o que ele

fez por mim”, explica.

“A amizade é um amor

que nunca morre”

Solitário convicto, o poeta e escritor Mário

Quintana contou com a família para ajudar

a resolver seus problemas. Nara Tervydis,

gerente de marketing e eventos, tem esse

mesmo sentimento por suas irmãs. “Sou a

mais velha e elas nasceram próximas uma

da outra, o que fez com que nos uníssemos.

Tenho a sensação de nunca estar sozinha.

Temos a certeza de que uma tem o apoio da

outra e não precisamos de mais ninguém

ao nosso redor”, conta.

Ela não escapou de situações típicas do

convívio familiar, como brigas na escola,

mas se lembra de que esses momentos fo-

ram fundamentais para o amadurecimento

da relação. Outra situação que a marcou

foi a viagem que as três fizeram a Cancun,

no México. Era um período em que todas

passam por mudanças e a proximidade fez

com que aprendessem a levar a vida com

mais sabedoria.

Nara conta que um dos pontos positi-

vos da amizade é que elas sabem quando

dar conselhos. “Elas nunca farão nada para

me prejudicar. As broncas são bem aceitas,

pois existe verdade no que está sendo dito

e a certeza de que sempre haverá o perdão

quando fizermos algo errado”, explica.

Para Ana Luiza Segabinassi Galiano, te-

rapeuta ocupacional da Clínica Plena, é

preciso cuidado para retirar o mais impor-

tante da opinião de outra pessoa. Por isso,

quando o palpite parte de alguém que ins-

pira confiança, é mais fácil prestarmos

atenção. “Muita gente precisa da opinião

dos outros, então, os amigos e a família

têm um papel decisivo entre se isolar ou

fortalecer o convívio social”, completa.

Maria de Fátima

madruga Oliveira

com o marido e os amigos. Eles

sempre se reúnem para dançar

músicas sertanejas

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comportamento