semiprivativos e coletivos. Obtivemos também um
significativo aumento no capital dos cooperados pela
incorporação dos valores recebidos no processo Cofins
que foi capitalizado conforme a produção de cada
sócio no período em questão.
Enfim, digo que é muito bom poder contar com
os nossos médicos cooperados, colaboradores e
fornecedores parceiros, pois avançavam sobre nós
eventos de ordem mais temível do que qualquer um
houvesse previsto.
Aqui falo da ingerência excessiva e constante da
ANS no setor de planos de saúde; da concorrência
mercantilista que se agiganta nos grandes centros
e tende a se expandir pelo interior do país; e alguns
pontos fracos que corajosamente teremos de
enfrentar em breve.
Portanto, temos que entender este novo período
como uma nova gestão, um tempo de mudança de
atitude, afeito a inovação.
Tornam-se, então, necessárias algumas ações
genéricas e outras pontuais que realizaremos ainda
no decorrer deste ano que enumerarei a seguir, sem
entrar em detalhes:
1) Concluir o andar térreo e primeiro piso de nova
sede, reunindo ali Administração, Laboratório,
Farmácia, Saúde Ocupacional e Espaço Vida,
melhorando o atendimento de nossos beneficiários,
liberando-nos de três aluguéis e outras despesas com
imóveis, além de propiciar a transferência da Farmácia
para o local onde está hoje a Saúde Ocupacional;
2) Promover a necessária Reforma Estatutária, pois
nosso Estatuto remonta do ano 2000, quando a
atual legislação de planos de saúde era incipiente e
ainda se quer fora criada a ANS;
3) Implantar a tabela CBHPM que já vigora em todo
Sistema Nacional, evitando retrabalhos, reduzindo
custos operacionais e eliminando distorções tanto
nas cobranças quanto pagamentos efetuados via
intercâmbio;
4) Implementar o CH Variável, experiência
comprovada na promoção de honorários médicos,
controle da sinistralidade e importante economia
fiscal. O CH variável propicia a participação direta do
cooperado na gestão assistencial, e exercício pleno
da cooperação entre os associados. Com o sistema de
pagamento variável, teremos vantagens exponenciais
no controle individual da produção médica, bem
como dos dispêndios com terceiros;
5) Reduzir a sinistralidade, dando continuidade
a nossa "guerra santa" contra o desperdício e a
incompetência, ambos ameaçadores à integridade da
cooperativa;
6) Ampliar as atividades da Uniclínica, com ênfase
na gestão de crônicos e na atenção domiciliar.
Como consta no Relatório de Gestão, tais serviços
são fundamentais na redução de custos e melhor
atendimento ao paciente idoso;
7) Investir na Educação Cooperativista e Educação
Médica em parceria com a AMA;
8) Ampliar e reforçar a Saúde Ocupacional
de modo a liderar o setor na região mediante
agressivas políticas estratégicas empresariais e de
comercialização;
9) Manter nossas parcerias estratégicas com leais
fornecedores;
10) Aproximar ainda mais a Unimed Erechim da
Unicred, ambas cooperativas criadas por médicos, que
visam o bem de toda a classe e não de segmentos
corporativos.
Façamos, pois, de nossos planos, nossas vitórias; de
nossas escolhas, nossas conquistas, e sigamos no
caminho do destemor, da excelência e da inovação.
Pois temos certeza que se no presente ficarmos
atrelados ao passado, perderemos o futuro.
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