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Quando o assunto é saúde, a prevenção é sempre o melhor caminho e a mastologista da Unimed Campo Grande, Thaís Daltoé Inglez elenca três passos importantes a serem seguidos na prevenção do câncer de mama.
O primeiro deles é a prática regular de atividade física, por pelo menos 30 minutos por dia, cinco vezes por semana. “Ela previne o sobrepeso e a obesidade e o sedentarismo, fatores que aumentam o risco de desenvolvimento de câncer de mama, além de fazer com que o organismo funcione melhor de maneira geral”, explica.
Outra orientação é ter uma boa alimentação, dando preferência a alimentos naturais, principalmente frutas, legumes e verduras, evitando ultraprocessados e com muitos conservantes. “Além de você se prevenir contra o câncer de mama, também vai se prevenir contra o câncer de intestino”, observa a médica.
Outro aspecto que precisa constar nesse checklist são os exames de rotina. “Se você tem entre 40 e 74 anos, pelo menos uma vez ao ano é feita a mamografia e, se necessário, ultrassom”, afirma Dra. Thais. Os exames de rastreamento permitem o diagnóstico precoce e aumenta as chances de sucesso no tratamento, evitando que o câncer cresça e que possa se espalhar com mais facilidade.
Sobre o exame – Por falar em exame, a mastologista esclarece uma dúvida muito frequente: Por que a mamografia tem de “apertar”, ou, no termo técnico, comprimir as mamas?
“A mamografia faz essa compressão, esse aperto na mama, para permitir que nós usemos uma dose de radiação menor para conseguir enxergar os tumores e alterações nas mamas. Quanto mais nós apertamos a mama, menor é a dose de radiação que tem de ser utilizada para conseguir fazer um exame de boa qualidade técnica”. A critério do médico, o exame pode ser complementado com o ultrassom.
Sendo assim, a médica indica que na rotina anual a paciente escolha um momento em que a mama não esteja tão sensível para realizar o exame. “A mamografia salva vidas e é importante para que possamos fazer um diagnóstico precoce, de forma que o tratamento seja menos invasivo e menos mutilador e que tenhamos mais possibilidades e chance de cura”, finaliza.
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