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Voltar Alzheimer: o que é, sintomas e como cuidar de alguém com a doença
O que eu estava falando? Onde guardei a chave? Cenas comuns como essas acontecem com a maioria de nós. Normalmente significam apenas uma desatenção momentânea, solucionadas com um chamado ao foco e à concentração.
Mas, quando a atenção não volta e esses lapsos começam a atrapalhar a rotina, bate aquela desconfiança de que algo mais sério possa estar acontecendo. Aí pode ser o momento de consultar um médico.
Apesar de não ser a única causa de esquecimentos, a doença de Alzheimer costuma ser a que causa mais medo – tanto em pacientes como em familiares.
Não há cura, mas, como prega o lema da campanha Fevereiro Roxo, “Se não houver cura, que ao menos haja conforto”. Para isso, é preciso informação, acompanhamento médico e muito carinho. Neste texto, você vai ver:
A doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo. Dito de forma mais simples, é a morte de células cerebrais, que leva a um tipo de demência com redução da capacidade cognitiva.
A doença acomete principalmente a população idosa, apesar de ser um processo diferente do simples envelhecimento das células. Na doença de Alzheimer, a perda de neurônios acontece por erros no processamento de certas proteínas.
Ainda não se sabe exatamente por que isso acontece. A medicina trabalha com a ideia de predisposição genética que, combinada a fatores externos, pode desencadear a doença ou não.
Estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a doença de Alzheimer. Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), no Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, sendo a maior parte deles ainda sem diagnóstico.
O sintoma mais conhecido, e normalmente o primeiro a disparar sinal de alerta na família, é a perda muito frequente da memória recente: se já almoçou, se escovou os dentes, ou o que precisa fazer.
Com o tempo e o agravamento da doença, a pessoa começa a esquecer também fatos mais antigos, nomes das pessoas ou lugares, apresenta irritabilidade, dificuldade de se orientar no tempo e espaço e passa a ficar mais dependente de cuidadores e familiares.
Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas da doença de Alzheimer são:
Ao perceber algum desses sintomas, é importante procurar um médico neurologista, ou psiquiatra geriatra.
Não existe um exame único para determinar que o caso seja de Alzheimer. O diagnóstico é feito por entrevista médica, avaliação neuropsicológica e exclusão de outras doenças por meio de exames de sangue e de imagem.
Apesar de não ter cura, com o diagnóstico precoce, é possível iniciar um tratamento que estabiliza a doença e diminui a velocidade da perda neuronal. Assim, garante-se mais tempo de qualidade de vida para paciente e familiares.
Receber o diagnóstico de Alzheimer pode ser assustador tanto para o paciente como para os familiares, mas iniciar o tratamento e participar de grupos de apoio o quanto antes pode elevar muito a qualidade de vida dos envolvidos.
Cuidar de uma pessoa com Alzheimer requer atenção a cuidados básicos de segurança e, principalmente, muito carinho, paciência e respeito. Por isso, atenção às dicas:
São comuns episódios de agressividade e mesmo de idosos perdidos na rua por causa da confusão mental. Vamos ver como reduzir esses riscos?
Síndrome do Pôr do Sol
Esses quadros de maior agitação costumam acontecer com mais frequência no fim da tarde. É o que especialistas chamam de “Síndrome do Pôr do Sol”, que atinge cerca de 20% das pessoas com Alzheimer.
Acredita-se que as alterações cerebrais afetem o relógio biológico, levando a confusão nos ciclos de sono-vigília e que seja agravada quando há excesso de consumo de cafeína ou álcool e também quando não há uma boa rotina de sono e descanso noturno.
Para minimizar os efeitos do entardecer, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) sugere testar as seguintes dicas:
Como evitar que a pessoa com Alzheimer se perca na rua:
A pessoa desorientada corre maior risco de sair na rua e se perder, sem saber onde está nem aonde quer ir. Para evitar isso, o ideal é ter sempre um acompanhante com a pessoa para impedir que ela saia de casa e se perca. No entanto, em um minuto de distração, isso ainda pode acontecer, por isso, atenção a mais essas dicas
Alzheimer não tem cura, mas com carinho e respeito é possível manter uma boa qualidade de vida para o paciente. Para que isso aconteça da melhor forma, além do acompanhamento médico, é muito importante que a responsabilidade do cuidado seja dividida entre mais pessoas da família ou com profissionais. Não esqueça: quem cuida também precisa de descanso.
Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil
Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil
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