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Voltar Como anda o seu intestino?
Sabe aqueles dias em que você está muito irritado, com um péssimo humor, tenta encontrar o motivo e percebe que, na verdade, está com fome? Ou, então, quando você está apreensivo ou nervoso com algum compromisso e acaba tendo sintomas gastrointestinais? Já passou por uma dessas situações? Esses são sentimentos comuns na vida da maioria das pessoas e que demonstram a relação direta entre o intestino e nossas emoções.
Existe mais em comum entre o intestino e o cérebro do que a maioria das pessoas imagina. Acompanhe o texto para entender mais sobre os cuidados necessários para manter uma boa saúde e como as doenças inflamatórias intestinais podem afetar a nossa vida.
Você já deve ter ouvido a frase “você é o que você come”. O intestino possui funções que vão além de apenas processar o que comemos e atuar junto com o sistema digestivo, interferindo diretamente no funcionamento geral do corpo, nas nossas emoções e, inclusive, na nossa saúde mental.
Estudos já demonstraram que o intestino possui mais neurônios que a espinha dorsal e atua de forma independente do cérebro. O intestino funciona com um sistema nervoso autônomo, chamado de sistema nervoso entérico, presente desde o tecido do estômago, seguindo ao longo do sistema digestivo, e se comunica com o sistema nervoso central através dos próprios circuitos neurais.
Falando em felicidade, algumas dietas e combinações de alimentos são estudadas como tratamentos alternativos para a saúde mental.
Pesquisas apontam que, ao seguir uma alimentação com maior variedade de legumes e verduras e diminuir a quantidade de produtos ultraprocessados e de gorduras saturadas, doenças como depressão podem ter seus sintomas diminuídos.
Por isso, adultos que consomem menos alimentos naturais e mais frituras e processados tendem a sofrer com questões emocionais. Se o chamado “paladar infantil” está impedindo você de ter uma alimentação mais saudável, saiba mais aqui.
Os sintomas mais comuns entre essas doenças são:
Os pacientes podem ter outros sintomas além dos intestinais, como lesões na pele e nos olhos.
A síndrome do intestino irritável (SII), apesar de compartilhar alguns desses sintomas, não é considerada um tipo de DII. Até o momento, o que sabemos sobre a SII é que é uma doença sem origem definida, que não tem cura, mas que pode ter os sintomas amenizados com mudanças na alimentação e uso de alguns medicamentos, de acordo com recomendação profissional.
A maioria das DIIs possui tratamento, seja com dietas, suplementação alimentar ou outras possibilidades. Se você apresenta frequentemente algum desses sintomas, ou vários, busque ajuda profissional para investigar os motivos e entender qual é o melhor tratamento para o seu caso.
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A mais conhecida entre as DIIs, a doença de Crohn é crônica, sem origem definida, e afeta partes do intestino delgado e do cólon, causando uma inflamação que pode variar entre leve, moderada e grave.
Devido à semelhança dos sintomas com a colite ulcerativa, muitas vezes o diagnóstico correto pode levar mais tempo. A principal diferença entre elas é que a colite afeta a parte mais superficial do intestino, causando lesões, enquanto a doença de Crohn atinge todas as camadas com uma inflamação mais complexa.
O tratamento varia de acordo com a gravidade da doença. Casos leves podem ser tratados com mudanças na alimentação e uso de medicamentos, por exemplo. Já os casos mais agudos podem necessitar de cirurgia para a remoção das partes mais comprometidas do intestino, o que pode levar ao uso da bolsa pós-colostomia.
Existem exames específicos para auxiliar no diagnóstico, solicitados pelo gastroenterologista para confirmar a hipótese da doença no paciente. Quando não tratada corretamente, a doença de Crohn pode evoluir para casos graves, como câncer de intestino. Por isso é tão importante o diagnóstico correto.
Existem mudanças na rotina que podem auxiliar o bom funcionamento do intestino. Confira:
1. Alimentação balanceada e diversificada: as bactérias do trato intestinal ficam felizes quando estão bem alimentadas. Faça escolhas inteligentes na sua alimentação, preferindo comidas saudáveis e menos industrializadas, e mantendo a variedade de alimentos
2. Hidratação sempre: beba água com frequência para manter seu corpo hidratado e auxiliar na digestão dos alimentos, facilitando o trabalho do seu intestino
3. Atenção aos sintomas: se você normalmente sente algum tipo de desconforto abdominal, ou já possui diagnóstico de uma doença inflamatória intestinal, evite ingerir o que pode contribuir para uma piora nos sintomas, como álcool, café e alimentos apimentados. Uma alternativa para entender a frequência dos sintomas é anotar tudo o que você sentir de diferente em um diário alimentar, junto com quais alimentos foram consumidos naquele dia
4. Menos estresse, mais paz: altos níveis de estresse estão diretamente ligados aos sintomas de irritação intestinal. Pratique algo que lhe permita relaxar, como ioga, meditação ou outras atividades que você goste de praticar
5. Rotina de sono: dormir e acordar sempre em horários fixos possibilita que o seu relógio biológico fique regulado e, consequentemente, o seu intestino
Fontes: Fiocruz, Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn, Alemdii
Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil
Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil
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