Vem viver - 2 Edição - page 53

JUNHO2014
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de Claudinea foi indignação. "Ele estava
muitomachucado e cheio de carrapatos.
não entendia por que tinham feito aqui-
locomumcachorrinho", diz. no trajetode
volta para casa, se impressionou ao ver
o filho agarrado com o novo companhei-
ro, sem se importar com as feridas. Essa
cena foi tão comovente que driblouqual-
quer trauma e deixou o amor entrarmais
umavez. hoje, ocãoéaalegriadacasa.
A Analista de Comunicação Tatyane
Mendes Malta teve uma história pare-
cida. Aos oito anos, resgatou o vira-lata
Lucky, de apenas cinco meses. o cão-
zinho viveu ao lado dela por 13 anos e,
quando morreu, deixou um grande vazio
navidada família.
Mesmo sem querer outro animal, Ta-
tyane passou a fotografar bichinhos
abandonados e promover campanhas de
adoção. "Trabalhei como voluntária em
ongs, dando banho e cuidado de cada
cachorro", lembra.
Até que, em outubro do ano passado,
encontrou uma cadelinha perdida em
umapraçaenão teve jeito.Mesmo coma
resistência dos pais, ela levou a mascote
para casa. "Elaéuma verdadeiraprincesa,
muitobemcuidadaeamada. nodia25de
maio, comemoramos seuprimeiro aniver-
sário", afirma.
dicasParaQuem
QuerumBicho
deestimação
adoteemvezdecomprar.existem
milharesdebichinhosamáveisedóceis
esperandoum lar.Visiteosabrigos
ebrinquecomosanimaisantesde
escolheropeludo.
Oamornãotemraça,por issonãose
prendaaumdeterminadotipodecão.
Procureconhecerocomportamentode
cadagrupoparaverqualcombinamais
comasuafamília.
lembre-sequeeledependeráde
vocêparaviver. Issosignificater
responsabilidade,compromissoeamor.
Senãopodeoferecercarinho,atençãoe
cuidado,nãotenhaumanimalemcasa.
Quandoédevolvido,elesofreaindamais.
Ovira-lataParanánão se
cansade trabalhar. Paraele,
amaior felicidadeé receber
carinhodecriançase idosos
FoTo: pÂMELAFErrArI
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