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Unimed Federação Minas
Manchester Mineira
,
Princesa de
Minas
,
Primeiro Sorriso de Minas
. Esses
foram os carinhosos nomes atribuídos
antigamente a Juiz de Fora. Localizada na
Serra da Mantiqueira, na Zona da Mata
mineira, a cidade é precursora da indus-
trialização no Estado e abriga um rico
acervo cultural que marca a história do
Brasil, destacando-se pelas suas caracte-
rísticas cosmopolitas, mas, ao mesmo
tempo, provincianas.
De acordo com a Secretaria de Plane-
jamento e Desenvolvimento Econômico
Municipal, Juiz de Fora é a quarta cidade
mais populosa de Minas Gerais, com 500
mil habitantes. Esse contingente tem
contribuído com a expansão da economia
local, considerada a quinta maior do Es-
tado. A cidade também ostenta uma im-
portante rede científico-tecnológica,
chamada Superuniversidade de Minas,
composta pela Universidade Federal de
Juiz de Fora (UFJF) e as universidades fe-
derais de Viçosa, São João Del-Rei, Ouro
Preto, Lavras, Alfenas e Itajubá, que com-
partilham experiências em ensino, pes-
quisa e extensão e encontram formas de
otimizar os recursos comuns. “Juiz de
Fora é uma cidade muito bem-localizada.
Está na rota de investidores e oferece
muitos atrativos, entre eles, o valor cultu-
ral local, o potencial da população para
consumo e a boa economia, que vem
crescendo”, frisa o secretário de Planeja-
mento e Desenvolvimento Econômico
Municipal, André Zuchi. “Outro diferencial
é a qualidade da educação oferecida pela
UFJF. Temos quase 50 mil universitários,
fato que demonstra a nossa credibilidade
na área”, reforça.
Esse cenário positivo resulta em
novos investimentos, a exemplo do fo-
mento do setor de turismo de negócios,
considerado, hoje, o principal foco de de-
senvolvimento na cidade. “Para atender a
essa meta, estão em construção quatro
novos grandes hotéis, com previsão de
término em 2015. O nosso objetivo é
abraçar esse ramo turístico como ativi-
dade local”, vislumbra André Zuchi.
Pioneirismo histórico
Juiz de Fora é sede de um dos mais
antigos espaços culturais de Minas: o
Museu Mariano Procópio, símbolo da
memória histórica nacional, que reúne um
grande e significativo acervo artístico,
histórico e de ciências naturais do país.
A atração, com 78 mil metros quadrados,
é dividida em três partes: o casarão de
1861, o prédio principal e os jardins.
O local é obra do engenheiro Ma-
riano Procópio, que se mudou para a Zona
da Mata no século XIX, a pedido de Dom
Pedro II, para a construção da estrada
União e Indústria, que faz a ligação entre
Museu Mariano Procópio disponibiliza
mais de 50 mil objetos entre pinturas,
esculturas, gravuras, desenhos, livros,
fotografias, mobiliário e porcelanas
Carlos Mendonça