

Revista Conexão - Outubro / Novembro / Dezembro de 2014 - Edição 15
ESTILO
Para Cris Guerra,
a moda é um
processo de
fortalecimento
da própria
personalidade
Quando o paciente vai ao consultório,
aparentemente, ele não busca inspiração
para o próprio figurino. Mas o fato é que a
aparência do médico e de sua equipe im-
pressiona e pode causar umefeito positivo
ou negativo, a depender das escolhas do
dia. De acordo com a publicitária, consul-
tora de moda e cronista mineira Cris
Guerra, ainda que sutil, o cuidado com o
vestuário e acessórios evoca diferentes
percepções no paciente. “O consultório
pode ser tanto um lugar para melhorar a
disposição das pessoas quanto para deixá-
las ‘mais para baixo’, caso seja um espaço
que mostre desmazelo com o público que
o frequenta”, pontua.
Isso ocorre, em especial, porque a
moda apresenta diferentes vieses, sendo
um deles uma forma de expressão de si
mesmo. É o que acredita a especialista. “Ao
nos consultarmos com profissionais que
não cuidam de sua própria aparência, nos
questionamos se eles terão capacidade
para cuidar de nós e, mais, se queremos que
desempenhem esse papel de confiança”,
observa Cris Guerra. Para que isso não
ocorra, o estilo e a preocupação como ves-
tuário devem ganhar uma nova dimensão.
“Não precisamos olhar para a moda como
uma tendência ou uma indústria com suas
passarelas e capas de revista. Mas a ima-
gem que passamos ao outro diz muito
sobre quemsomos e, por isso, é importante
nos atentarmos para o nosso próprio vi-
sual”, acrescenta.
As secretárias também precisam estar
atentas. Arethuza Pereira de Sá, secretária
de uma clínica médica cooperada da Uni-
med Curvelo, região Central de Minas Ge-
rais, compartilha dessa opinião. “Eu gosto
de estar bem-arrumada, afinal, sou a pri-
meira pessoa que recebe o paciente quando
ele chega para a consulta. Uso maquiagem
leve, sapato de salto baixo, coloco sempre
algum acessório e faço escova no cabelo
toda semana. É importante estar apresen-
Tomich Produções Artísticas / Gláucia Rodrigues
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