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Revista Conexão - Outubro / Novembro / Dezembro de 2014 - Edição 15

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O clínico geral da Unimed Juiz de Fora, Clorivaldo Corrêa,

hoje sabe bem a importância do equilíbrio entre trabalho e descanso

Talvez você nem perceba, mas ter

um período durante o ano para relaxar e

deixar de pensar na rotina pode ser tão

fundamental quanto a conquista de

bons resultados no trabalho. É o que

afirma a diretora da Associação Brasi-

leira de Recursos Humanos (ABRH),

Eliane Ramos de Vasconcellos. Segundo

ela, quando o profissional consegue “re-

carregar a sua bateria”, ele retorna às

suas atividades mais disposto e com um

ganho em sua capacidade de produção.

É preciso se desligar

Embora a maioria das pessoas tenha

a consciência da necessidade desse des-

canso, muitas delas ainda adiam suas fé-

rias por longos períodos. Como Clorivaldo

Rocha Corrêa, clínico geral e cooperado

da Unimed Juiz de Fora, que ficou sem fé-

rias durante os últimos cinco anos. “Mes-

mo nos fins de semana ou em feriados,

meu celular estava sempre ligado”, conta.

Mas o adiamento do descanso acabou

sendo uma opção do médico. Como ocu-

pava um cargo de grande responsabili-

dade em um hospital da cidade, ele não

conseguia encontrar momentos para re-

laxar. “Sabia que poderia acontecer qual-

quer ocorrência e que a equipe precisaria

de mim.”

Essa situação é mais comum do que

se possa imaginar. Excesso de trabalho,

pressão psicológica e demasiada respon-

sabilidade são as principais causas para o

presenteísmo. Eliane Vasconcellos ex-

plica que, além das ausências injustificá-

veis, conhecidas como absenteísmo, os

profissionais que nunca faltam ao traba-

lho, mas se sentem sobrecarregados, po-

dem apresentar sérios problemas. “O

cansaço do dia a dia é normal, mas se a

pessoa está constantemente fadigada,

não consegue se concentrar e fica inces-

santemente pensando no trabalho, de-

senvolve estresse. Ummal que, por vezes,

aparece apenas em seu estágio mais

avançado e pode ser a porta de entrada

para doenças mais graves.”

Clorivaldo Corrêa reverteu essa si-

tuação a tempo. Em novembro do ano

passado, ele, enfim, conseguiu uma folga

e viajou com a família para Orlando, nos

Estados Unidos, e, agora, pretende tirar

as férias regularmente. Ele conta que

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