MUDANÇADEHÁBITO
Desde 2007, a Unimed Grande Florianópolis
disponibilizagratuitamenteaosclientes,colaboradores,
cooperados e comunidade uma ação voltada ao
Controle do Tabagismo, pilar do Programa Viver Bem
direcionado exclusivamente às pessoas que desejam
parar de fumar. De acordo com aOrganizaçãoMundial
daSaúde (OMS), o tabagismoéconsideradoaprincipal
causa de morte evitável no mundo. Atualmente, a
entidade estima que um terço da população mundial
adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas no
mundo, sejam fumantes. (Fonte: ACT | Aliança de
Controle doTabagismo).
A colaboradora da Unimed Grande Florianópolis
LucianeBarretodeixoude fazer partedessaestatística
há poucos anos, quando decidiu definitivamente parar
de fumar. Ao longode 19 anos, Luciane viu esse hábito
se transformar em vício e relembra que comprou seu
primeiromaço de cigarro ainda na adolescência.
"Durante a minha adolescência fumar
aindaerasocialmenteaceitoevistocom
muita naturalidade. Antigamente não
se tinha fotos estampadas nos maços
de cigarro mostrando os malefícios da
nicotina, além disso, o hábito de fumar
era permitido em todos os lugares,
como ônibus, shoppings, avião, ou seja,
tudo contribuía para que as pessoas
fumassem. Hoje está mais restrito",
afirma Luciane.
E de fato a Lei Antifumo, aprovada em 2011 e
regulamentada em 2014, tornamais rígido o combate
ao tabagismo. A Lei 12.546 proíbe o ato de fumar em
locaisdeusocoletivo, públicosouprivados. Alémdisso,
a legislação extingue os fumódromos e acaba com a
possibilidade de propaganda comercial de cigarros,
mesmo nos pontos de venda.
Para Luciane, a lei é um estímulo maior para quem
deseja parar de fumar, mas garante que é necessário
muita forçade vontadepara lutar contraadependência
química e psicológica ocasionada pela nicotina. Antes
de conseguir largar definitivamente o cigarro, Luciane
tentou por duas vezes sem sucesso, até reconhecer
que precisava de ajuda.
"O primeiro passo é você querer parar
de fumar e o segundo pedir ajuda. As
primeiras tentativas foram frustradas
porque eu não admitia que era uma
doença. Como fumava sempre após as
refeições e na espera do ônibus, não
admitia que era um vício, apenas um
hábito como outro qualquer. Quando
reconheci que realmente era uma
doença eu busquei apoio médico",
relembra.
Foi então que Luciane buscou auxílio junto à equipe
de profissionais da saúde do Programa de Controle
do Tabagismo e iniciou seu processo de reabilitação.
Paradar início ao tratamento, Lucianeprecisoupassar
por uma avaliaçãomédica inicial para determinar seu
grau de dependência. Neste momento, Luciane já
estava determinada a largar o vício e há uma semana
sem fumar nenhum cigarro.
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BEM-ESTAR
