10 fatores desencadeadores de enxaqueca
24 Julho 2017
Quem tem enxaqueca ou conhece alguém que sofra com isso, sabe o quanto as crises podem ser incômodas e, muitas vezes, insuportáveis. A enxaqueca é caracterizada como uma doença neurológica crônica, incapacitante. Alguns sintomas mais clássicos da enxaqueca antecedem ou acompanham as crises, entre eles estão:
- dor latejante, de um lado da cabeça (pode ser dos dois), de intensidade moderada a forte;
- incômodo com a luz e o barulho;
- enjoos;
- alterações na visão, como pontos luminosos, escuros, linhas em zig zag.
Observação: a pessoa com enxaqueca pode apresentar apenas alguns dos sintomas, em graus variados.
Crise de enxaqueca: orientações do Ministério da Saúde sobre o que fazer
- Procurar ajuda médica.
- Ingerir a medicação recomendada, seguindo criteriosamente as orientações de uso.
- Em caso de dor intensa, ir a um local fresco e escuro para recostar, evitando deitar.
- Colocar gelo sobre as áreas doloridas.
- Ingerir muita água e comer moderadamente.
- Repousar.
Diagnóstico e tratamento
A enxaqueca é diagnosticada clinicamente, algumas particularidades permitem distingui-la de outras formas de cefaleia (dor de cabeça). Conforme a Sociedade Brasileira de Cefaleia, “a enxaqueca tem tratamento e os pacientes se beneficiam muito com ele, embora, na maioria das vezes não seja possível evitar completamente as crises”. Segundo o Ministério da Saúde, evitar os fatores desencadeantes pode ser útil para a redução das crises.
Confira abaixo os principais desencadeantes das crises de enxaqueca identificadas pela Sociedade Brasileira de Cefaleia:
10 fatores desencadeadores de enxaqueca
Preocupações excessivas, ansiedade, tensão, estresse.
Irritação, altos e baixos no humor, impaciência.
Ficar sem comer por longo período. O ideal é alimentar-se a cada três horas.
Dormir pouco, dormir muito ou dormir mal.
Período menstrual, pré-menstrual, irregularidades menstruais, endometriose, ovários policísticos e reposição hormonal.
Ingerir em excesso café e bebidas cafeinadas.
Falta de exercícios físicos.
Uso excessivo de analgésicos.
Ingerir alimentos gordurosos, condimentados ou com grande quantidade do aditivo alimentar glutamato monossódico (presente em salgadinhos industrializados, molhos e caldos prontos, comida industrializada congelada).
Fatores genéticos.
Fonte: Ministério da Saúde / Sociedade Brasileira de Cefaleia
Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.