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Amamentação: boa para o bebê, boa para a mãe

Amamentação: boa para o bebê, boa para a mãe

Amamentação: boa para o bebê, boa para a mãe

29 Julho 2014

A próxima sexta-feira, 1º de agosto, é o Dia Mundial da Amamentação. A data é muito importante para ser relembrada todos os anos, tendo em vista que está diminuindo cada vez mais o número de adesão de mães que amamentam.

No geral, em todo o mundo, a porcentagem de mães que amamentam seus filhos após receberem alta hospitalar é de 98%. Infelizmente, o número de crianças que recebem exclusivamente o leite materno cai vertiginosamente para 60% ao fim do primeiro mês de vida, passando a 20% ao final do quarto mês e para apenas 5% no final do sexto mês. Esses índices estão muito abaixo dos padrões recomendados pela Organização Mundial da Saúde, que indica apenas o aleitamento materno como fonte de nutrição para bebês de até 6 meses de vida.

“A amamentação nos primeiros 6 meses de vida é de fundamental importância. Além de dar um conforto maior para os bebês, melhorando muito o relacionamento mãe-filho, as crianças adquirem grande imunidade contra doenças comuns nesta idade, além de terem menos propensão a problemas alérgicos em todos os aspectos. Está provado que crianças amamentadas exclusivamente no peito se desenvolvem muito melhor”, explica Luiz Roberto Dib Mathias Duarte, médico pediatra e superintendente de Negócios e Desenvolvimento da Unimed do Brasil.

De acordo com o especialista, outros alimentos só devem ser introduzidos após os 6 meses de idade e o leite materno pode continuar sendo fonte nutricional. “Não existe data limite para a amamentação. Após seis meses, quando são introduzidos outros alimentos à rotina da criança, a amamentação pode ainda ser continuada de acordo com a disponibilidade materna, já que muitas mães trabalham fora do lar, o que dificulta a continuidade da amamentação”, complementa Dib.

Apesar disso, muitas mães enfrentam problemas para amamentar e alguns dos principais motivos, segundo o médico, são a dificuldade que alguns bebês têm para sugar o peito (às vezes devido a mamilos retraídos) e a mastite (inflamação da glândula mamária), que deixa os peitos extremamente dolorosos.

Por outro lado, os benefícios do aleitamento materno são inúmeros, e não somente para a saúde física e cognitiva dos pequenos. O momento da amamentação é de extrema satisfação para a mãe, pois a aproxima da criança, reforçando os vínculos de afeto entre os dois.

Confira 10 benefícios da amamentação para o bebê e a mamãe:
- O leite materno é o alimento mais completo e equilibrado, pois atende a todas as necessidades de nutrientes e sais minerais da criança até os 6 meses de idade.

- Fácil de ser digerido, provoca menos cólicas nos bebês.

- Colabora para a formação do sistema imunológico da criança, previne alergias, obesidade e anemia.

- O momento da amamentação aumenta o vínculo entre mãe e filho e colabora para que a criança se relacione melhor com outras pessoas. O contato e o vínculo entre mãe e filho promovido pelo aleitamento também têm um efeito positivo no desenvolvimento psicológico da criança.

- A sucção ajuda no desenvolvimento da arcada dentária do bebê.

- Amamentar por mais de 6 meses faz bem à saúde mental da infância à adolescência. Substâncias presentes no leite (como a leptina) ajudam a combater o estresse.

- Ajuda no desprendimento da placenta, contribuindo para a volta do útero ao tamanho normal. Com isso, também evita o sangramento excessivo e, consequentemente, que a mãe sofra de anemia.

- Protege a mãe contra o câncer de mama e de ovário, além de doenças cardiovasculares.

- Reduz o risco de a mulher desenvolver síndrome metabólica (doenças cardíacas e diabetes) após a gravidez, inclusive para aquela que teve diabetes gestacional.

- A amamentação dá às mães as sensações de bem-estar, de realização, e também ajuda a emagrecer, pois consome até 800 calorias por dia.


Ana Carolina Giarrante

Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.


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