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Conheça a tuberculose pleural

Conheça a tuberculose pleural

Conheça a tuberculose pleural

12 Agosto 2013

A tuberculose pleural veio à tona na mídia recentemente, depois que o cantor Thiaguinho foi diagnosticado com a doença.

Segundo Flávio McDowel, pneumologista da Medicina Preventiva da Unimed Fortaleza, a diferença entre a tuberculose pulmonar e a pleural é que, enquanto a primeira acomete o pulmão, a pleural atinge as membranas que o envolvem e que são chamadas de pleura.

Ainda de acordo com o especialista, ela é causada por um micro-organismo chamado Mycobacterium tuberculosis (que provoca reação de hipersensibilidade da pleura) e adquirida pelo ar. O diagnóstico geralmente é feito por uma biópsia pleural, retirando-se um pequeno fragmento da pleura. A tuberculose pleural não é contagiosa, uma vez que a pleura não se comunica com o meio externo, e os principais sintomas são dor torácica, febre (que geralmente aparece no final da tarde), perda de peso, tosse e, em alguns casos, desconforto respiratório.

Esta doença pode se manifestar em qualquer faixa etária, porém observa-se uma prevalência maior em pessoas desnutridas, com baixa imunidade ou consumidoras de bebidas alcoólicas.

Com 100% de chance de cura para o paciente, o tratamento é feito com os antibióticos isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol, por 2 meses, seguidos de isoniazida e rifampicina, também antibióticos, por mais 4 meses.

O caso de Thiaguinho
O cantor deu entrada no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, em 18 de julho, com quadro de pneumopatia. No dia 19, ele foi submetido a uma broncoscopia e a uma pleuroscopia diagnósticas. Após ter alta no dia 21, ele permitiu a divulgação do resultado de seus exames, que descreveu seu quadro médico como tuberculose pleural.

Afastado dos palcos desde o meio de julho, Thiaguinho anunciou em 4 de agosto que retornaria aos palcos. No domingo, 11 de agosto, ele falou em um programa de TV sobre a importância do tratamento. “Acho que a grande lição que fica disso tudo é procurar um médico assim que se sentir mal. Principalmente homem, que tem mania de esperar, porque acha que vai passar”, disse ele ao contar que seu tratamento permanece por seis meses.


Ana Carolina Giarrante

Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.


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