Voltar

Colaboradores da Unimed Federação Centro Brasileira receberam treinamento sobre segurança da informação

Colaboradores da Unimed Federação Centro Brasileira receberam treinamento sobre segurança da informação

Colaboradores da Unimed Federação Centro Brasileira receberam treinamento sobre segurança da informação

22 Janeiro 2021

Especialista mostrou como erros simples podem comprometer o sigilo de dados e gerar diversos prejuízos

Em mais uma atividade de treinamento sobre proteção de dados, a Unimed Federação Centro Brasileira promoveu a palestra “Segurança da Informação: o que é?”, ministrada de forma virtual aos colaboradores. Foram realizadas duas turmas, uma no período matutino e outra no vespertino, nesta sexta-feira (22).

Quem ministrou a aula foi o gerente de Segurança da Informação da entidade, Sérgio Miranda de Lima. Ele mostrou que a segurança da informação não é algo novo ou que envolva apenas o mundo virtual. Afinal, há relatos desse tipo de proteção desde a Grécia Antiga. 

“Esse assunto está em destaque agora por conta do maior volume de informações que produzimos e também pela rapidez em que são trocadas. Para qualquer empresa, as informações são essenciais, principalmente para a nossa, que trabalha com dados sigilosos”, afirmou.

O especialista descreveu “informação” como um conjunto de dados utilizados para a transferência de mensagens entre indivíduos e máquinas. Então, o termo “segurança da informação” envolve as formas de protegê-la contra perdas e vazamentos intencionais ou não. 

Essa proteção deve ser baseada em seis itens. O primeiro é a confidencialidade, ou seja, implantar graus de sigilo e definir quais pessoas terão acesso à informação. “Um exemplo é a folha de pagamento de uma empresa, em que apenas a diretoria pode ter acesso”, explicou.

Em seguida, há a integridade, quando a informação não foi modificada. Porém, ela pode ser quebrada por falhas simples, como erros de digitação. Também existe a disponibilidade, que se trata de obter o acesso ao dado no momento necessário.

Outro item é a legalidade, que é checar se a informação está de acordo com cláusulas de contratos ou legislações. Outro termo associado é o “ciclo de vida da informação”, que se refere a todas as ações feitas com os dados, como manuseio, armazenamento e transporte.

Por fim, há o descarte, que precisa ser realizado com muito cuidado. No caso de documentos físicos, é importante rasgar ou triturar o papel antes de jogá-lo no lixo.

Já para arquivos virtuais, só excluir (inclusive da lixeira) não basta. “Dependendo do sistema operacional, o arquivo pode ser recuperado da lixeira nos cinco primeiros dias após ser excluído ou até em no período de um ano. Para excluir definitivamente, é necessário apertar as teclas shift e delete”, alertou. 

O principal fator que causa prejuízos na segurança da informação é a falha humana. Sobre isso, Sérgio citou dois hábitos recorrentes em empresas: o de manter senhas anotadas e expostas em adesivos colados nos computadores e o de deixar os aparelhos desbloqueados. 

Além disso, vírus, processos ruins e a falta de contratos de confidencialidade com fornecedores também geram riscos. Os prejuízos gerados pelas falhas são diversos, como problemas no atendimento ao cliente e o consequente abalo na imagem da empresa, perda de informação valiosa e custos financeiros.

Por isso, Sérgio Miranda finalizou a apresentação com as seguintes dicas, que devem ser seguidas no dia a dia para ampliar a segurança dos dados trabalhados e evitar transtornos e prejuízos: 

- Não deixe sua senha exposta, como nos post-its;

- Não clique em qualquer link enviado, como o de promoções. Faça o acesso ao site da loja;

- Não use softwares piratas;

- Desconfie de informações enviadas em mensagens e e-mails sobre a pandemia de Covid-19 e a vacinação;

- Não clique em e-mails com assuntos de promoções absurdas;

- Picote os papéis descartados;

- Não responda e-mails com cópia para todas as pessoas da empresa;

- Não deixe documentos expostos.


Média (0 Votos)

COMPARTILHAR:


 
 
 

Uma publicação compartilhada por Unimed (@unimedbr) em