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No entanto, é preciso aprender

a separar competências de perfis

profissionais. A especialista afir-

ma que não existe um padrão ideal

de colaborador, então é possível se

surpreender positivamente ou ne-

gativamente com qualquer um dos

colegas de trabalho.

O analista sênior de marketing

Caio Figueiredo é um bom exem-

plo. “Tive uma chefe que cantava

alto, brincava com todo mundo e

deixava o ambiente descontraí-

do. Ao mesmo tempo, era extre-

mamente profissional, produtiva e

sabia ser séria quando necessário.

Nossa equipe entendia e gostava do

jeito expansivo dela porque ajuda-

va a quebrar a tensão do ambiente

de trabalho”, lembra.

Ainda assim, vale lembrar que al-

gumas atitudes podem atrapalhar

outras áreas e devem ser evitadas.

“O departamento financeiro senta-

va atrás de nós e não gostava dessa

descontração. Eles se sentiram tão

incomodados que pediram para tro-

car de lugar”, revela Figueiredo.

Paciência e respeito

Para o consultor Carlos Basso, os

relacionamentos de trabalho são

diferenciados por alguns aspectos.

Nesse ambiente, nós não esco-

lhemos com quem vamos lidar

diariamente. Por outro lado, in-

dependentemente da afinidade

que temos com as demais pesso-

as, precisamos nos relacionar bem

para produzir melhores resultados.

“Se você privilegia o comporta-

mento assertivo e conhece o ou-

tro, certamente encontrará uma

maneira adequada de falar o que

o incomoda. Mas também é preci-

so dar abertura ao colega para que

ele possa se manifestar e expor

sua opinião”, acredita.

Essa foi a lição aprendida por

Ethel Puccetti, analista contábil,

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vemVIVER

setembro 2015

ideias

de valor