FONTE: WORLD GIVING INDEX 2012 - A GLOBAL VIEW OF
GIVING TRENDS/ CHARITIES AID FOUNDATION (CAF)
deles estãono
primeiro emprego
75%
MILHÕES
de brasileiros
participam
de algumtrabalho
voluntário
18
Amaioria dos
voluntários é
de jovens entre
18 e 25 anos
NÃO É DE HOJE
que ouvimos falar sobre ter-
ceiro setor. O termo está presente nos meios
de comunicação, em reuniões e até em encon-
tros informais. Mas, afinal, do que se trata? O
primeiro setor é o governo, responsável pelos
assuntos sociais. O segundo setor é o privado
e trata das questões individuais. Já o terceiro é
formado por organizações não governamentais
(ONGs), associações, fundações e entidades de
assistência social, com o objetivo de combater
problemas como pobreza, violência, poluição,
analfabetismo e racismo.
Em geral, o quadro de funcionários dessas
empresas é composto por pessoas não remu-
neradas, caracterizando o voluntariado, no qual
o relacionamento interpessoal é o maior des-
taque. Ser voluntário é uma doação de tempo,
atenção e carinho para com o outro, uma mis-
são gratificante tanto para quem faz quanto
para quem recebe.
É o caso do analista de contas médicas
Willian Oliveira. Há aproximadamente seis
anos, ele participa de trabalhos no setor de
Responsabilidade Social da Central Nacio-
nal Unimed (CNU), que promove arrecadações
e doações para datas comemorativas, como
Dia das Crianças, Páscoa e Natal. Ele também
é voluntário na Associação Viva e Deixe Viver,
contando histórias para crianças internadas
no Hospital Santa Marcelina, localizado em
Itaquera, bairro da Zona Leste de São Paulo.
"Arrancar um sorriso dos pequenos é o maior
pagamento que se pode receber. Sei que po-
demos fazer mais como ser humano e, para
isso, basta ter força de vontade", diz.
Para conciliar tantas atividades, Oliveira con-
ta com o apoio de seus coordenadores. A CNU
leva essas ações muito a sério, por isso deixa
os colaboradores à vontade para participar
de trabalhos voluntários. Mesmo com a roti-
na agitada, ele consegue administrar o tempo
para ir ao hospital. "Saio do trabalho e passo
em casa para pegar meus livros ou, como cos-
tumo dizer, minha sacola da alegria'", explica.
MAIO 2014
VEMVIVER
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