Dia a Dia

Oficina de Criatividade e Inovação

Participantes perceberam que inovar está ao alcance de todos
        01 de março, 2024
Como será o Sistema Unimed em 2034? Imaginar o futuro foi o desafio dos colaboradores da Unimed Federação Centro Brasileira e Federadas durante a Oficina de Criatividade e Inovação, realizada na terça-feira (27), de forma presencial. 

Com diversas atividades dinâmicas, o engenheiro de Inovação Itamar Olímpio incentivou os participantes a conversarem entre si sobre os desafios de suas áreas de trabalho e como ações inovadoras ajudam.

Com o bate-papo, as conclusões obtidas abordaram o fato de que a criação de algo novo não precisa ser uma medida grandiosa, mas que cause impactos positivos na vida de quem será afetado por ela.

Assim, foi possível perceber que a criatividade está por toda parte, inclusive na rotina de empresas. "Inovar não é algo opcional há muitos anos, pois ou você inova, ou não sobrevive. É uma vantagem competitiva nas organizações, intrínseca ao planejamento estratégico", afirmou o especialista, que também é cofundador da Co-Viva, consultoria de inovação de negócios. 

Dessa forma, a inovação incremental está ligada à criação de valor a partir de ideias e conceitos já existentes, visando promover melhorias. Já a vertente disruptiva visa mudar completamente o mercado. 

Porém, apenas ter uma ideia não basta. "Inovar é um verbo. Não adianta pensar em algo e não colocar em ação. Vivemos em um mundo complexo e não podemos dizer que algo é impossível de se fazer", declarou Itamar. 

Com essa explicação, os times de colaboradores começaram a trabalhar em um projeto de "mapear o futuro" do Sistema Unimed, por meio da análise dos atuais benefícios, as tendências e a formulação de estratégias. 

A atividade ajudou a equipe a refletir a respeito de ideias que auxiliem nos desafios vivenciados diariamente nas cooperativas. A analista da Qualidade da Unimed Federação Centro Brasileira, Daiane Marques, por exemplo, relatou sobre os relacionamentos interpessoais que merecem novas formas de contato. 
"Apesar da nossa obrigatoriedade em seguir as diretrizes das legislações, como a ISO 9001, precisamos de ideias para aprimorar os processos e prestação de serviços às nossas Federadas, sempre pensando na satisfação dos clientes, como ao evitar erros e agilizar demandas"
, acrescentou ela. 

Tatiany Franco aproveitou para aprofundar os seus conhecimentos sobre criatividade. Antes profissional do Call Center, ela recebeu uma promoção e, atualmente, trabalha no departamento de Inteligência de Mercado e Inovação da Federação.

"Estou aprendendo muito, especialmente com a procura por processos que alcancem bons resultados em menos tempo. Antes, as pesquisas (do departamento) eram feitas apenas por ligação e demoravam de 30 a 40 dias. Hoje, com o método de disparos por WhatsApp, a pesquisa leva em torno de 7 a 8 dias. Isso diminui custos com pesquisadores e tempo", exemplificou.

A monitora do Call Center Elizabete Flávio frisou os aspectos mais humanizados do trabalho, como a comunicação, especialmente quando parte da equipe está fisicamente distante, em home office. "O meu objetivo é saber como manter um bom contato com todos, mesmo quando estamos em locais diferentes". 

Ítalo Olímpio ressaltou que pensar em desafios como esses e suas possíveis soluções mostra que, mesmo com os avanços das tecnologias, como a Inteligência Artificial generativa, o ser humano não se tornará obsoleto, pois é necessário ter inteligência emocional para inovar. 

A inovação é mais simples do que o imaginado

Durante a Oficina, o analista de Inteligência de Mercado e Inovação, Arthur Rezende, afirmou que um dos objetivos para 2024 é criar uma trilha inovadora em todo o Sistema Unimed. Uma das ferramentas para isso é o Programa de Inovação, com o banco de ideias alimentado pelos colaboradores.

Ele mencionou que todos podem fazer suas sugestões e, mesmo com contribuições que parecem simples, já é possível promover benefícios. As ideias premiadas no ano de 2023 são exemplos disso, como a destinação correta de pilhas e baterias na Federação e a participação no projeto Tampatas, de coleta de tampas plásticas para reciclagem, a fim de reunir recursos para castração de animais de rua. 

Arthur apresentou ainda mais medidas colocadas em prática na entidade, como a adoção das assinaturas digitais pela plataforma Docusign, que reduz o uso de papel; a parceria com a Carefy, empresa de software de auditoria em saúde; e a automatização da coleta de dados em pesquisas de satisfação.

O diretor de Integração Cooperativa e Desenvolvimento Institucional da Unimed Federação Centro Brasileira, Éder Cássio Ribeiro, lembrou ainda que a inovação não precisa estar sempre relacionada a alguma tecnologia. 

"Um exemplo é o soro caseiro, algo simples e barato, que salvou a vida de milhares de crianças. Portanto, proponho que a gente consiga pensar em coisas simples e inovadoras para aplicarmos nas Federadas e, quem sabe, até ao nível nacional. Tenho certeza de que algo inovador sairá daqui", encorajou os participantes do evento. 

Projeto vencedor

  



Para concluir o projeto de "mapear o futuro", apresentado na oficina, Itamar Olímpio propôs um desafio de inovação no qual cada grupo deveria criar uma solução para sanar dores que foram levantadas com o foco total nos beneficiários e agentes do Sistema Unimed.

Apresentadas em um formato de pitch (apresentação curta e direta), as ideias foram avaliadas pela comissão julgadora, formada pela Equipe de Inovação da Federação, que levou em consideração classificações, como: disrupção, inovação e melhorias, com as propostas atreladas aos seguintes critérios: 
  • Gera receita?
  • Reduz custos financeiros?
  • Tem impacto sustentável social ou ambiental?
  • Gera valor para o cooperado?
  • Gera valor para as federadas/beneficiário? 
  • Gera valor para o colaborador?
  • Reduz o tempo de execução dos processos?
  • É financeiramente viável?
Dentre as oito equipes participantes, a ideia que mais se destacou foi a do time formado por Luana Roque (da federada Unimed Regional Sul Goiás) e Gleyce Kelly, Lucas Nunes e Matheus Carvalho (da Federação). Eles foram vencedores com o Projeto Meu Bem-estar e ganharam uma mentoria de inovação com Itamar Olímpio e vão buscar ferramentas para implementar a ideia no Sistema Unimed.