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O Janeiro Branco e a conscientização sobre a importância da saúde mental também trazem uma oportunidade de reflexão sobre transtornos alimentares e a relação que temos com a comida. Celebrado em 26 de janeiro, o Dia da Gula foi idealizado como representação dos diferentes distúrbios relacionados à comida que uma pessoa pode enfrentar e é uma data cada vez mais importante no Calendário da Saúde. Dados de um levantamento feito em 16 países mostram que 1 em cada 5 jovens brasileiros apresenta diagnóstico de transtorno alimentar. Nesse cenário, a psicóloga e psicanalista Lorena Marques, que faz parte da rede de prestadores da Unimed Cerrado alerta: “Os transtornos alimentares são condições complexas que envolvem não apenas a relação com o alimento, mas também com a imagem corporal e com questões emocionais profundas.”
Entre os transtornos alimentares mais comuns estão a anorexia, a bulimia e o transtorno de compulsão alimentar. “Na anorexia, a recusa em comer é acompanhada de um medo extremo de ganhar peso e uma distorção da própria imagem corporal. Na bulimia, há episódios de compulsão seguidos por expurgação, como vômitos induzidos. Já a compulsão alimentar envolve o consumo excessivo de alimentos, frequentemente como resposta a questões emocionais”, explica a especialista.
Ligado aos transtornos mais comuns também surge a questão da obesidade. “Precisamos falar sobre a obesidade nesse quadro não apenas como uma questão de adoecimento psiquiátrico que necessita de tratamento medicamentoso, mas para buscar entender qual a motivação de cada um para ingerir comidas em quantidade e qualidade que estão causando prejuízos para seus corpos e organismos, para trazer à luz um possível sofrimento psíquico que precisa ser posto em palavras”, pontua.
Os transtornos alimentares são multifatoriais, envolvendo aspectos genéticos, emocionais e sociais. “No Brasil, a desigualdade social agrava o problema. O acesso limitado a alimentos nutritivos e o consumo excessivo de ultraprocessados, muitas vezes por questões de tempo ou custo, são fatores que contribuem para o aumento de casos”, destaca Lorena Marques.
Além disso, a psicóloga pontua que a influência da mídia também merece atenção. Padrões corporais irreais propagados nas redes sociais podem levar à comparação constante e ao aumento da insatisfação corporal, especialmente entre jovens. “Alcançar o corpo ‘perfeito’, muitas vezes idealizado por filtros ou inteligências artificiais, é uma tarefa impossível e extremamente angustiante. Não por acaso esses filtros estão sendo retirados dos aplicativos”, alerta a especialista.
Ainda que o tratamento de transtornos alimentares seja um assunto delicado e demande o acompanhamento especializado de uma equipe multidisciplinar, Lorena reforça a importância de estarmos atentos a comportamentos que podem indicar transtornos alimentares.
Dentre os sinais a psicóloga lista a preocupação excessiva com peso ou calorias, a recusa de refeições ao longo do dia ou isolamento após comer, episódios de compulsão seguidos de comportamentos compensatórios, como vômitos ou uso de laxantes, mudanças de humor ou retraimento social, dentre outros.
“A psicoeducação é essencial para prevenir e tratar esses transtornos. Conversar sobre esses temas em família ou na escola pode ajudar jovens a reconhecerem sinais de alerta e a buscarem apoio”, reforça a psicóloga Lorena Marques.
Embora reconheça que os obstáculos para uma relação mais saudável com a comida estejam por todos os lados, a especialista cita X dicas que podem ajudar na construção gradativa de hábitos que contribuam para o bem-estar.
“Transtornos alimentares são mais do que questões relacionadas à comida, eles refletem sofrimentos emocionais profundos que precisam ser abordados de forma integral. Reconhecer os sinais e buscar ajuda são os primeiros passos para transformar essa realidade”, conclui Lorena.
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