Voltar Agosto Marrom: Obesidade é a segunda maior causa de mortes no mundo

Agosto Marrom: Obesidade é a segunda maior causa de mortes no mundo

De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 6,7 milhões de pessoas no Brasil estão obesas e o número tem crescido cada vez mais nos últimos anos
Texto: Jaqueline Siqueira - Assessoria de Imprensa
        09 de agosto, 2023
A obesidade é considerada um problema crônico e atinge todas as faixas etárias. Antes de ser uma questão estética, é uma questão de saúde pública. De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 6,7 milhões de pessoas no Brasil estão obesas e o número tem crescido cada vez mais nos últimos anos. 

A doença é multifatorial e pode estar associada a diversas questões. “Existe uma gama muito grande de situações que levam ao aumento de peso, e isso inclui maus hábitos desde a infância, famílias inteiras com o problema, eventos traumáticos como o luto, e mesmo o ganho de peso gradual ao longo dos anos —às vezes em grandes proporções - mas que não é percebido porque acontece de forma lenta”, relata a médica endocrinologista, Dra. Claudia Santana, que atua no Viver Bem, núcleo de medicina preventiva da Unimed Cuiabá.

Definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “acúmulo de gordura no corpo capaz de fazer mal à saúde”, a doença é considerada pandêmica, crônica e complexa, e se classifica em segundo lugar entre as causas de morte que poderiam ser prevenidas, perdendo apenas para o tabagismo. Sua classificação é feita com base no Índice de Massa Corporal (IMC), que é a relação entre o peso corporal e a estatura. Considera-se sobrepeso a pessoa que está acima de 25 Kg/m2 e obesidade se o IMC for maior ou igual a 30 Kg/m2.

O Brasil, como explica Dra. Claudia, é hoje um dos países com a mais alta taxa de pessoas com obesidade no mundo. “A obesidade acomete homens e mulheres igualmente, inclusive na infância e na juventude. O excesso de peso pode levar a outras e variadas doenças. O ideal é agir rápido e buscar tratamento, que em geral é personalizado e multidisciplinar. Fundamentado em mudanças de hábitos de vida – reeducação alimentar, atividade física e apoio psicológico, quando necessário. Em alguns casos, com acompanhamento nutricional, médico, auxílio medicamentoso e, em último caso, intervenção cirúrgica”, destaca a endocrinologista.

A classificação da obesidade é feita da seguinte forma: Grau I: IMC entre 30 e 34,9; Grau II: IMC entre 35 e 39,9 e Grau III: (obesidade mórbida): IMC acima de 40.

Dra. Claudia alerta ainda que além dos quilos a mais na balança e as roupas apertadas, outras manifestações podem indicar que a obesidade já se instalou estão ligadas a condições e sintomas como:
- Doenças cardiovasculares;
- Aumento da gordura no sangue (dislipidemia);
- Diabetes (resistência à insulina);
- AVC (Acidente Vascular Cerebral);
- Cálculos (pedras) na vesícula;
- Gordura no fígado;
- Apneia do sono;
- Alterações respiratórias;
- Dores lombares;
- Dores articulares (dor no joelho, quadril, tornozelo);
- Cansaço;
- Falta de condicionamento físico;
- Refluxo gastroesofágico;
- Problemas psicológicos;
- Doença nos rins;
- Diabetes gestacional ou pré-eclâmpsia (em grávidas).

PROGRAMA SUPERAÇÃO

A Unimed Cuiabá, por meio do Viver Bem – Núcleo de Medicina Preventiva, oferece aos clientes as atividades do Programa Superação, que auxilia no emagrecimento saudável. Podem se inscrever clientes maiores de 18 anos e com Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 25 kg/m².

No programa são ofertadas atividades que promovem a inclusão de hábitos saudáveis, associados à alimentação equilibrada e autoconhecimento, visando a criação de uma rotina de autocuidado. Todas as ações são realizadas por equipe multidisciplinar, que conta com médico, enfermeiro, psicólogo, nutricionista e fisioterapeuta.