Voltar MARÇO AZUL MARINHO: Câncer de intestino não tem gênero e nem idade, mas tem prevenção

MARÇO AZUL MARINHO: Câncer de intestino não tem gênero e nem idade, mas tem prevenção

O câncer colorretal (câncer de intestino) é o terceiro mais frequente entre os homens, logo após o câncer de próstata e de pulmão. Já entre as mulheres é o segundo mais incidente, perdendo apenas para o câncer de mama
Texto: Alberto Dias - Assessoria de Imprensa
        12 de março, 2024
O sinal amarelo deve ser acionado em casos de desconforto abdominal que não passa ou persiste por muito tempo. Nessas situações é preciso atenção para doenças do aparelho digestivo como o câncer colorretal, um dos tipos mais frequentes de câncer tanto em homens, quanto em mulheres. Contudo, ainda existe um tabu sobre o assunto, motivado pela vergonha em buscar o diagnóstico.

Em 90% dos casos, o tumor se origina a partir de um pólipo no intestino grosso que sofre alterações celulares ao longo dos anos. “Este câncer geralmente não apresenta sinais no primeiro momento. Por isso a busca pelo diagnóstico precoce é tão importante”, ressalta a médica proctologista da Unimed Cuiabá, Dra Fernanda Vanessa Pereira de Barros.

A principal ação preventiva ainda é o rastreamento por exames como a colonoscopia, recomendado para a população em geral a partir dos 45 anos. “O objetivo é a detecção e retirada de pólipos antes que se convertam em câncer. E quando existem casos em parentes de 1º grau, o rastreio deve começar 10 anos antes da idade do diagnóstico feito neste familiar”, detalha a Doutora Fernanda.
 
Conforme a doença avança, os sintomas incluem dores e cólica; sangue nas fezes; alternância entre diarreia e prisão de ventre; esforço para evacuar; afilamento das fezes; emagrecimento não intencional. Quando os sinais persistem, a orientação é buscar um especialista sem demora, já que a maioria dos casos podem ser tratados, especialmente em estágio inicial, com elevada chance de cura.

PREVENÇÃO - A médica explica que o segredo para prevenir e evitar a doença está na boa digestão. “Precisamos de dieta rica em alimentos naturais com fibras e evitar a ingestão de carne vermelha, embutidos e álcool. Assim reduzimos a formação de pólipos e, por consequência, este tipo de câncer”.

Segundo a especialista, a alimentação balanceada é peça-chave, com ingestão correta de água e fibras, existentes em cereais e vegetais como brócolis, couve e espinafre. Eles aceleram o trânsito intestinal e agridem menos as células da mucosa do intestino, contribuindo positivamente à prevenção, que deve ser reforçada também com atividades físicas regulares.