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Voltar Brain rot: o que é e seus principais riscos
"Brain rot", significa "cérebro podre" ou "podridão cerebral", em inglês, definido pelo Dicionário Oxford. A deterioração mental ou intelectual causada pelo excessivo consumo de conteúdos superficiais e pouco desafiadores, em especial das redes sociais (JORNAL O GLOBO, 2024). O termo foi usado pela primeira vez por Henry David Thoreau em 1854, no livro "Walden" ou “A vida no Bosque”. Segundo o Dicionário Oxford, a procura pelo termo cresceu 230% entre 2023 e 2024, em virtude da preocupação com o impacto de conteúdos de baixa qualidade virtual (JORNAL O GLOBO, 2024). Segundo Esteves (2024), da mesma forma que uma pobre alimentação pode causar problemas à saúde, o consumo de informações rasas repercute negativamente em nosso cérebro agredindo a nossa saúde mental. Conforme acrescenta a autora acima, a solução não está em nos excluir das redes sociais ou demonizarmos a tecnologia, visto que a vida contemporânea demanda muito a nossa presença no mundo virtual. Mas, atentarmos sobre o vício nas telas e suas armadilhas. Não é que as redes sociais sejam vilãs ou devam ser banidas do nosso cotidiano, mas que possamos perceber a importância de nos oferecer tempo para simplesmente descansar, desconectar, objetivando mais disposição em aprender e absorver novos conhecimentos. Uma mente mais saudável, se torna mais criativa e capaz de enfrentar os desafios do mundo atual (ESTEVES, 2024). Nos últimos 10 anos, a ciência nos mostra que as redes sociais estão reduzindo a matéria cinzenta de nosso cérebro, encurtando a capacidade de atenção, enfraquecendo a memória e distorcendo processos cognitivos fundamentais, segundo pesquisas acadêmicas de instituições como a Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, a Universidade de Oxford e o King's College de Londres (MACCHI, F., 2025). Uma dessas pesquisas foi publicada no ano passado e mostrou que o vício na internet provoca mudanças estruturais no cérebro, afetando diretamente o comportamento e as capacidades de um indivíduo, influenciando na atenção e nas funções executivas, saturando nosso foco e alterando a forma como percebemos e reagimos ao mundo (MACCHI, F., 2025). Para evitar massificação do cérebro com materiais que não são construtivos, a saber: jogos, filmes agressivos, sites com conteúdo de violência, postagens falsas ou imagens que não agregam valor algum à saúde mental, é importante buscar neutralizar esses efeitos nocivos, se desconectando dos maus hábitos virtuais. Mudança de hábito exige determinação e foco (MACCHI, F. 2025). Concluindo, para contribuir na preservação da saúde mental, algumas dicas, são importantes de serem mencionadas, a saber: realizar encontros que exigem mais presença física e maiores possibilidades de socialização, como sair com amigos, praticar esportes, incentivo às atividades ao ar livre, desenvolver ações em grupo, estabelecer pequenas metas por semana e recompensar-se ao conseguir alcançá-las. São atividades positivas para a saúde cerebral e o bem-estar, ajudando a equilibrar os efeitos prejudiciais do uso prolongado das telas.
Adriana M. Iannelli é psicóloga da Núcleo de Atenção à Saúde da Unimed Nova Iguaçu. Pós-graduada em Psicologia da Saúde pela PUC/RJ; Especialista em Psicologia Clínica pelo CGTSS (Centro de Gestalt Terapia Sandra Salomão) Terapia focal breve; e Psicopedagogia pela Universidade Cândido Mendes; Mestrado em Saúde e Sociedade, na Universidade Veiga de Almeida/RJ.
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