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Mães modernas, agora que são elas!

Mães modernas, agora que são elas!

É possível conciliar os cuidados com os filhos e a carreira profissional sem se sentir culpada, dizem especialistas

Mães modernas, agora que são elas!

10 Maio 2012

A mulher não precisa ter super poderes para encarar a vida profissional, os cuidados com a casa, ter um relacionamento amoroso, estar antenada no mundo, ficar linda e ainda ser mãe. As mulheres do século XXI acostumaram-se a driblar as dificuldades desta jornada múltipla. Elas mostram que a maternidade evoluiu muito desde o dia em que decidiram que seus papéis iam muito além de administrar o lar e pilotar o fogão.

A analista de relacionamento do Portal Unimed Letícia Régis Correia, 31 anos, é prova disso. O dia a dia da catarinense é dividido entre o trabalho, os afazeres com a casa, a atenção dada ao marido e os cuidados dedicados à filhinha de 1 ano e 5 meses, Rafaela. Na rotina atribulada também há espaço para a vaidade.
“A reviravolta começa a partir do momento que se volta da maternidade. Os hábitos, horários e rotina deixam de ser exclusividade sua para se adequar à rotina do bebê. Coordenar todas as tarefas de mulher é difícil, mas a gente consegue se organizar e dar conta por causa do amor incondicional que sente pelo filho”, diz Letícia.

A qualidade de ter aprendido a ser multitarefa depois de ter sido mãe não é exclusividade da manezinha de Florianópolis. Conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a inserção das mulheres no mercado de trabalho aumenta a cada ano, mas apesar de elas constituírem 53,7% da população brasileira, ainda são minoria entre aqueles que trabalham fora (45,4%).

O aumento dos postos de trabalho para elas imprimiu mais liberdade, autonomia financeira, e por outro lado, a culpa por deixar a prole aos cuidados dos professores, babás ou parentes. Mais de 80% delas acreditam que o ideal seria trabalhar só meio período para ficar mais horas com os filhos e manter a carreira profissional.

“Muitas vezes, penso em dedicar todo o meu tempo somente para minha filha, especialmente agora que ainda é bem pequena. Talvez fosse o ideal para o crescimento e desenvolvimento dela, mas meu coração fica dividido entre o papel de mãe e a carreira”, revela Letícia.

Fora culpa!

Psicólogos são unânimes ao recomendar deixar a culpa de lado. O sentimento atrapalha e pode sobrecarregar a relação com a criança. É melhor investir na qualidade do tempo que se passa com o filho do que lamentar a quantidade. Algumas mulheres que ficam o dia todo com os filhos podem ser ausentes, mesmo quando estão presentes fisicamente.
Para que as mães possam ter essa qualidade de tempo, é importante dedicar-se ao período que passam com os filhos: cobrir a criança de carinhos, definir horários para as atividades, ser rígida quando a situação impõe mais autoridade e estar atenta às necessidades de cada faixa etária. Manter contato, ligando para a criança durante o dia, faz com que o filho se sinta protegido e entenda que, mesmo distante de casa, a mãe se preocupa com o cotidiano dele.

Parceria e companheirismo

Para Letícia, a rotina de mulher atribulada, sem super poderes, fica mais fácil de ser administrada quando há uma “rede de apoio”. No caso dela, o marido Rafael Leandro Correia, 34 anos, está sempre presente na educação e nos cuidados da filha . Avós e parentes também são parceiros e ajudam a driblar os imprevistos.

“Ter alguém para contar dá mais segurança e tranquilidade para as mulheres que, como eu, têm o sonho de ser mãe e trabalham fora”.


Repórter Francine Cadore e Designer Pabla Vieira

Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.


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