Voltar

Testes de triagem neonatal

Testes de triagem neonatal

Conheça os principais exames realizados nos recém-nascidos e porque eles são tão importantes para a saúde dos pequenos

Testes de triagem neonatal

1º Junho 2018

 

Os testes de triagem neonatal são realizados nas primeiras horas ou dias de vida do recém-nascido. Eles ajudam a identificar, precocemente, algumas doenças e a prevenir futuras sequelas. Os exames, que devem ser realizados ainda na maternidade, são quatro: a triagem metabólica (teste do pezinho); triagem auditiva (teste da orelhinha); triagem visual (teste do olhinho); e o exame de oximetria de pulso (teste do coraçãozinho).

 

 

Desde 2001, o exame é obrigatório em todo o Brasil. Ele ajuda a identificar doenças que podem interferir no desenvolvimento físico, neurológico e motor. O exame é realizado, preferencialmente, entre o 3º e o 5º dia de vida, com apenas uma gota de sangue retirada do calcanhar do bebê, região rica em vasos sanguíneos. Quanto mais cedo as doenças forem identificadas e tratadas, maior a possibilidade de evitar sequelas nas crianças.

O teste do pezinho é capaz de diagnosticar doenças metabólicas, genéticas e infecciosas. Quando identificadas e tratadas, impedem complicações como atrasos neuropsicomotores e mentais.

 

 

O teste do olhinho ou pesquisa do reflexo vermelho é um exame rápido, simples e indolor que permite detectar precocemente doenças que possam comprometer a visão, como a catarata congênita, o glaucoma congênito, más-formações oculares, inflamações intraoculares, entre outras. O exame é realizado com um aparelho, que emite um feixe de luz na intenção de identificar um reflexo vermelho no olho do bebê.

 

 

O teste da orelhinha (triagem auditiva neonatal) tem como objetivo detectar deficiências auditivas. Uma lei de 2010 determina que nenhum recém-nascido saia da maternidade sem ter realizado o exame. O teste é simples e indolor. O médico utiliza um aparelho que emite ondas sonoras e analisa a resposta do ouvido a esse estímulo.

A perda da audição pode ocasionar deficiências na fala e no aprendizado. Mas quando o tratamento tem início antes dos seis meses, as crianças podem desenvolver a linguagem e apresentar melhor adaptação psicossocial, sem a necessidade de escolas especiais.

 

 

O teste do coraçãozinho é realizado para ajudar a detectar algum tipo de cardiopatia congênita, ou seja, anormalidades na estrutura ou função do coração. O exame, realizado por meio de uma oximetria de pulso, mede a oxigenação do sangue e os batimentos cardíacos do bebê com o auxílio de um sensor de saturação – uma espécie de pulseira – colocado nos primeiros dias de vida no pulso e no pé do recém-nascido.

 

 


Texto: Jailde Barreto / Design: Alex Mendes

Fonte: Ministério da Saúde/ Hospital Albert Einstein/ Filhos: da gravidez aos 2 anos de idade. Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)

Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.


Média (85 Votos)
Avaliar:

COMPARTILHAR:


 

Uma publicação compartilhada por Unimed (@unimedbr) em