ESTETOSCÓPIO
Uma nova geração de drogas para o tratamento contra a
hepatite C está em processo de aprovação pela FDA, agência ameri-
cana que regulamenta fármacos. O medicamento, que não apresenta efei-
tos colaterais graves, inibe as enzimas ligadas à replicação do vírus HCV sem o
uso do interferon, substância presente nos tratamentos convencionais e responsá-
vel por sérios efeitos adversos.
Atualmente, a hepatite C, principal causa de transplantes de fígado em todo o mundo, de
acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), possui tratamento lento, com inúmeras im-
plicações aos pacientes e eficácia inferior a 80%. A expectativa é que o novo medicamento tenha êxito
de quase 100%, com o tratamento concluído em até 12 meses.
A Anvisa lançou o manual Conforto Ambiental em Estabelecimen-
tos Assistenciais de Saúde, já disponível para consulta pela internet no
portal da Agência. O guia tem orientações para a melhoria dos am-
bientes de promoção à saúde a fim de aumentar a comodidade de pa-
cientes, trabalhadores e demais usuários desses estabelecimentos. As
orientações buscam, ainda, um equilíbrio entre as determinações dos
regulamentos técnicos e as diversidades ambiental, social e cultural
presentes frente à concepção predial de hospitais, clínicas e postos
de saúde, por exemplo.
A publicação, separada em capítulos, será distribuída na versão
impressa a vigilâncias sanitárias, hospitais e profissionais de saúde, entre
gestores, projetistas de prédios hospitalares e autoridades da área. Em 2002, com a publica-
ção da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 50, a Anvisa apresentou as primeiras disposições sobre o as-
sunto para as unidades de saúde brasileiras, com noções de conforto térmico, acústico e luminoso. O novo manual aprofunda
essas diretrizes e abrange questões nos âmbitos olfativo, ergonômico e visual.
Sem riscos
para a saúde
A nova lei que proíbe o uso de jale-
cos e uniformes hospitalares fora das
unidades de saúde no Estado já está em
vigor. A norma, que se encontra na Lei
21.450, artigo 83 do Código de Saúde de
Minas Gerais, com o inciso “zelar pelo
uso adequado das vestimentas de bios-
segurança e dos equipamentos de prote-
ção individual e não permitir que os
funcionários deixem o local de trabalho
utilizando-os”, tem o objetivo de evitar
possíveis contaminações, visto que os
trajes podem transportar germes, sendo
um risco aos pacientes.
A Vigilância Sanitária Municipal será
a responsável por fiscalizar o cumpri-
mento da normativa e a Vigilância Esta-
dual terá a função de coordenar e,
quando necessário, executar ações tem-
porais. Caso algum profissional descum-
pra a lei, o estabelecimento empregador
será notificado. A Secretaria de Estado de
Saúde ainda não definiu as penalidades a
serem aplicadas.
Orientações para
estabelecimentos de saúde
Tratamento inovador
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Revista Conexão - Outubro / Novembro / Dezembro de 2014 - Edição 15