Natural de Arapongas, o médico pediatra e
intensivista neonatal Claudio de Melo, en-
controu no Tênis de Campo um exercício, um
esporte, uma paixão e um hobby. Formado pela
Faculdade Medicina da Universidade Federal do
Paraná (UFPR), ele é casado, pai de duas filhas,
sendo uma médica otorrinolaringologista e ou-
tra odontologista pediátrica. Melo já tem uma
neta que herdou do avô o gosto pelo esporte.
Junto de diversos colegas, o médico pratica
o seu hobby quase todos os dias no início da
noite, inclusive nos finais de semana, há mais de
20 anos. Nesse tempo, foram poucas pequenas
lesões. "Todo esporte tem seu preço", lembra.
A prática do esporte se dá em um clube
de tênis de campo exclusivo, o Joia Tênis Club
- situado em Porto União, em Santa Catari-
na, com seis quadras de tênis, das quais três
são cobertas, já que chove e faz muito frio
na região. "Formamos uma grande família de
tenistas, onde jogamos e fazemos integração
social, porém somos exclusivistas, pois não
praticamos outro tipo de esporte lá, exceto
uma cervejinha após os jogos, porque ninguém
é de ferro ", diz sorrindo.
Esportista amador
O médico conta que,
como todo bom brasileiro, iniciou sua carreira
de esportista amador jogando futebol, mas
logo se dedicou por muitos anos ao esporte de
bolinha e raquete. "Em minha infância e adoles-
cência, era apaixonado por tênis de mesa". Com
a formação profissional, faculdade e residência
médica, acabou se voltando apenas ao futebol.
"Após o início das atividades profissionais, per-
maneci sedentário por bons anos, fato que veio
me despertar a necessidade de vir a praticar
alguma atividade física que trouxesse prazer
psíquico, físico e quebrar as tensões inevitáveis
do dia a dia profissional. Eis que o gosto pelo
tênis surgiu novamente e iniciei minha carreira
de tenista. A partir daí tem sido paixão e dedi-
cação contínua", relata.
Segundo ele, o tênis exige muita dedica-
ção e persistência para praticá-lo, porém, os
benefícios, em sua opinião, são inúmeros: bom
exercício aeróbico, antiestresse formidável,
equilíbrio emocional, baixo índice de lesões sé-
rias, excelente forma de convívio social, além de
aprender a ganhar e perder, porque no tênis não
há empate. "Na minha vida pessoal e profissio-
nal, foi a melhor terapia que consegui adquirir
para aliviar as tensões e o estresse. Já não tenho
mais preocupações se ganho ou perco os jogos,
sempre afirmo para meus amigos e familiares:
só perde quem não entra em quadra", conta.
Sóperde
quem
não entra
emquadra
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Médico pediatra e intensivista neonatal de
União da Vitória e presidente da unimed vale
do iguaçu compartilha a paixão pelo tênis
a m p l a
h o b b i e s & ma n i a s
jul/ago/set 2014